tag:blogger.com,1999:blog-66296860386965845732024-03-19T00:14:10.016-03:00Comissão Pastoral da Terra - AlagoasAlexsandra - CPT/ALhttp://www.blogger.com/profile/04914973331514802130noreply@blogger.comBlogger1239125tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-55550470717911096002024-03-18T19:20:00.004-03:002024-03-18T19:20:39.388-03:00Documentário "Servidão" estreia em Maceió e Arapiraca, Alagoas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg2MAjZsGd4J3AIpCrUGe_eX2r6KMU9JMPdHkxm-DXS3xvcfFIU3BdWBppror0Y4u-qCM3Ow21EZHDyk2iEbQImUq58I1GCNNXvgpgEX_sZ8gi_C0km1cqP9Aipvyv17wfFciPyOmOuablbKSfNoRMB63od820lHhtabvmjZ2jNsMwB1VZsBDdoJ6V2K0/s1080/filme-servidao.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg2MAjZsGd4J3AIpCrUGe_eX2r6KMU9JMPdHkxm-DXS3xvcfFIU3BdWBppror0Y4u-qCM3Ow21EZHDyk2iEbQImUq58I1GCNNXvgpgEX_sZ8gi_C0km1cqP9Aipvyv17wfFciPyOmOuablbKSfNoRMB63od820lHhtabvmjZ2jNsMwB1VZsBDdoJ6V2K0/s320/filme-servidao.jpeg" width="320" /></a></div><div><br /></div>Em Alagoas, o documentário "Servidão", dirigido por Renato Barbieri, estreia em Maceió nesta quinta-feira, 21 de março, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, no Centro Cultural Arte Pajuçara, e no sábado, dia 23 de março, em Arapiraca. Barbieri também é diretor do filme "Pureza", protagonizado pela atriz Dira Paes, vencedor de 28 prêmios nacionais e internacionais, com a mesma temática.<div><br /><div>O longa "Servidão" escuta vítimas de escravização, organizações sociais e pessoas atuantes no combate à exploração da força de trabalho. Entre os entrevistados, estão integrantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), auditores fiscais do trabalho, jornalistas e historiadores, a exemplo do professor Dr. Gladyson Pereira, do curso de História da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) em Arapiraca.</div><div><br /></div><div><div><div>“Servidão é uma peça de resistência que fizemos para fortalecer o movimento abolicionista brasileiro, contra a escravidão contemporânea, porque o cinema tem uma função social importante, de mobilizar, de engajar. E a gente reuniu um grupo incrível de abolicionistas, homens e mulheres, verdadeiros heróis e heroínas, porque muitos até arriscam a vida, outros perdem a vida. O filme trata disso, muitos tombaram defendendo a liberdade, defendendo a Constituição e defendendo os direitos humanos”, disse o cineasta Renato Barbieri, em entrevista à Agência Brasil.</div><div><br /></div><div>Com narração da artista Negra Li, Servidão discute o quanto as marcas da escravidão continuam a permear as relações trabalhistas no mundo atual, embora sejam consideradas crime pelo Código Penal Brasileiro. Servidão é um alerta de que a Lei Áurea até pode ter abolido o direito de propriedade e de comércio dos escravizados, mas não transformou as relações de trabalho, já que ainda existem pessoas enfrentando situações em que são forçadas a trabalhos ou jornadas exaustivas ou a condições degradantes e sem liberdade.</div><div><br /></div><div>O filme está disponível para aquisição nas plataformas digitais: iTunes (Apple), Google Play, Youtube Filmes, Vivo Play e Claro TV+.<br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="352" src="https://www.youtube.com/embed/q7OgwPIVSrA" width="422" youtube-src-id="q7OgwPIVSrA"></iframe></div></div></div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i style="text-align: start;"><br /><div style="text-align: right;"><i>*Com informações da Agência Brasil</i></div></i></div>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-24654898696724841022024-03-09T00:20:00.003-03:002024-03-09T11:41:15.274-03:00Mulheres camponesas acampam durante três dias e fortalecem ato do 8 de março em Maceió<h3 style="text-align: left;"><i>Com o lema “Lutaremos! Pelos nossos corpos e territórios,
nenhuma a menos”, acampamento Dandara dos Palmares reuniu aproximadamente 800 mulheres
e meninas do campo de Alagoas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8fQX_4ypxXWvi7YRfz1Z8Oam0K49hesE5rzDn2AL-XFR0m4OlvirLsnwNsM0VlgKrduhjE-Amb7O7ji6ZVPBFBfpCyxQGiVNV8SnrxVaRjjCmVnP9LGW490znNWrvomre6viC-vrdwbTaC390V00BSIWWfgWtxUHCQ5imndIbmiHmsk3Gd-VSF_x7YoE/s4032/8M-2024-Alagoas%20-por-Lara-Tapety%20(57).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8fQX_4ypxXWvi7YRfz1Z8Oam0K49hesE5rzDn2AL-XFR0m4OlvirLsnwNsM0VlgKrduhjE-Amb7O7ji6ZVPBFBfpCyxQGiVNV8SnrxVaRjjCmVnP9LGW490znNWrvomre6viC-vrdwbTaC390V00BSIWWfgWtxUHCQ5imndIbmiHmsk3Gd-VSF_x7YoE/s320/8M-2024-Alagoas%20-por-Lara-Tapety%20(57).jpg" width="320" /></a></div></i></h3><p class="MsoNormal">O acampamento Dandara dos Palmares, realizado pelas organizações
e movimentos do campo de Alagoas, começou na quarta-feira, 6, e foi encerrado
hoje, 8 de março. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Foram três dias de atividades de mobilização, audiências de
negociações com o governo estadual, plenárias de formação e atividades de
trocas de experiências das mulheres camponesas. Neste Dia Internacional da
Mulher, 8, as mulheres do campo se uniram às mulheres da cidade numa grande marcha
pelo Centro da capital. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Ontem, 7, as lideranças tiveram audiências com o
diretor-presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral),
Jaime Silva, e com a secretária Executiva da Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Amélia Fernandes. Também estava agendada
uma reunião com a secretária da Agricultura e Pecuária, Carla Dantas, mas ela
não compareceu.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">No Iteral, estiveram presentes mulheres dos acampamentos e
pré-assentamentos Bota Velha e Mumbuca (Murici), Nossa Senhora de Guadalupe
(Igaci) e Domingas (Porto de Pedras), acompanhados pela Comissão Pastoral da
Terra (CPT), respectivamente, na Zona da Mata, do Sertão e no Litoral de
Alagoas. Os três primeiros aguardam a liberação das terras já adquirias pelo
estado, enquanto o último é uma área de conflito no campo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Maria Quitéria, liderança da comunidade Bota Velha, contou
que, recentemente, os moradores do pré-assentamento tiveram uma visita de um
senhor acompanhado da polícia, alegando que havia comprado 54 hectares da
fazenda. "Ele chegou lá com a polícia e eu falei para que ele procurasse o
estado, porque quem comprou [o imóvel rural] foi o estado e não os acampados", disse.
Segundo ela, após a denúncia das famílias acompanhadas pela CPT, o Iteral
ajuizou uma ação na justiça que pode resultar na penalização do cartório de
Murici por grilagem. "Hoje (7) recebi uma nova documentação para que eu
não me preocupasse, porque o estado tem direito a 513 hectares, e não 459",
relatou.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZLzF88JS4Km8dlybWtLBDt61FzGheuefTZSBKCX1xGwFuaaAU0mAohmIUJO2rBaKLnVKlQv_QyLCsK_GlHf8W-JTyCBMdWPEOSvL_AXFZunAi8B250WzLBQlqnKakXdUvw7PO7yD5IcjrAHiMLziGZO4yWiS6MEn2Z2L9S34ZTkvghgzfiz-3cyha-Bo/s1600/8M-2024-Alagoas%20-por-Lara-Tapety%20(50).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZLzF88JS4Km8dlybWtLBDt61FzGheuefTZSBKCX1xGwFuaaAU0mAohmIUJO2rBaKLnVKlQv_QyLCsK_GlHf8W-JTyCBMdWPEOSvL_AXFZunAi8B250WzLBQlqnKakXdUvw7PO7yD5IcjrAHiMLziGZO4yWiS6MEn2Z2L9S34ZTkvghgzfiz-3cyha-Bo/s320/8M-2024-Alagoas%20-por-Lara-Tapety%20(50).jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">No acampamento montado na Praça Sinimbu, no Centro de
Maceió, durante o momento de partilha de experiências, a camponesa Fábia Melo Silva, do
assentamento Santo Antônio, acompanhado pela CPT no município de Major Isidoro,
falou que aprendeu muito com a história das companheiras que perderam a vida na
luta e que isso a fortaleceu. "Sou mãe, sou avó e logo, logo, serei
bisavó. Então, peço para as companheiras que sejam mulheres e não tenham
vergonha de lutar, porque nós temos nossos direitos e nós vamos buscá-los!”,
finalizou.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Numa demonstração de unidade em defesa da vida de todas as mulheres,
as aproximadamente 800 camponesas acompanhadas pela CPT, pelo MST, pela Frente
Nacional de Luta (FNL), pelo Movimento de Libertação dos Trabalhadores Sem
Terra (MLST) e pelo Movimento de Luta pela Terra (MLT), engrandeceram o ato
público do 8 de março ao lado das mulheres urbanas. A manifestação teve concentração às 9h na Praça Deodoro e partiu em passeata até o Palácio República dos Palmares, na Praça dos Martírios. Durante o protesto, houve discursos e apresentações artísticas num trio elétrico.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG6NVhSZkUPi2mTLnjhS-MvfyXewQrckZkQGGOUTZhIm7OdG6fnfdanD9bbSzIiYI-HKctDgpHKSr15L-vlKoSr1j3ih4iSvbuAwhWUgGpglhQgpLuAtXPnT3SpF9gDFImmTyQ9ucKQKH3c0qHRqefZQi5_vAul_kXJQ-nNi-K_HsZ37qwks4sa-hd1wU/s4032/8M-2024-Alagoas%20-por-Lara-Tapety%20(19).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG6NVhSZkUPi2mTLnjhS-MvfyXewQrckZkQGGOUTZhIm7OdG6fnfdanD9bbSzIiYI-HKctDgpHKSr15L-vlKoSr1j3ih4iSvbuAwhWUgGpglhQgpLuAtXPnT3SpF9gDFImmTyQ9ucKQKH3c0qHRqefZQi5_vAul_kXJQ-nNi-K_HsZ37qwks4sa-hd1wU/s320/8M-2024-Alagoas%20-por-Lara-Tapety%20(19).jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">A avaliação das coordenadoras das organizações reflete o fortalecimento da auto-organização das mulheres camponesas.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">"Esses dias de atividades foram bastante importantes,
primeiro, porque reafirmamos o compromisso com a luta pela terra e por reforma
agrária, por direitos das mulheres do campo e no campo através das organizações
que estavam aqui presentes. Então, foram dias produtivos para que possamos sair
daqui fortalecidas e retornar aos nossos acampamentos e assentamentos nesse
processo de luta e resistência", avaliou Margarida da Silva, a Magal, da
direção nacional do Movimento dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais Sem
Terra (MST).</p>
<p class="MsoNormal">Magal lembrou, ainda, que o acampamento, tendo como lema
"Lutaremos! Pelos nossos corpos e territórios, nenhuma a menos",
denunciou, principalmente, as violências contra as mulheres. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Lara Tapety</span></i></div><i><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Ascom CPT/AL</span></i></div></i><p></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-1184416810655324222024-03-02T10:46:00.005-03:002024-03-09T00:35:21.621-03:00Primeira Feira Camponesa Itinerante de 2024 atrai consumidores da Serraria e bairros distantes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi93yJUMZfDCBexGAstxoRcwlsiVTMg-iqhTagyo5HvV3g4ZavFSGkkJRIQm9CvEqXT5QGCXMmRBEkHuNtt5Qq8ZFU_ykwGSV17Ywk0TTO7FBrYrMCSbRszNart1rmGCrwRU31hagVtsXibaacaitO8grO_11Rc5SG1-Tp5tNMbhXEQmTCAgzjEgjnIdes/s4032/Feira%20Camponesa%20Itinerante%20-%2029-02%20e%2001-03-24%20(4).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi93yJUMZfDCBexGAstxoRcwlsiVTMg-iqhTagyo5HvV3g4ZavFSGkkJRIQm9CvEqXT5QGCXMmRBEkHuNtt5Qq8ZFU_ykwGSV17Ywk0TTO7FBrYrMCSbRszNart1rmGCrwRU31hagVtsXibaacaitO8grO_11Rc5SG1-Tp5tNMbhXEQmTCAgzjEgjnIdes/s320/Feira%20Camponesa%20Itinerante%20-%2029-02%20e%2001-03-24%20(4).jpg" width="320" /></a></div><p>"Essa feira é uma bênção para nós, porque são produtos frescos da horta, então tem mais durabilidade, o sabor é maior. A qualidade é bem melhor do que no supermercado", disse a moradora do Conjunto José Tenório, Nadja Ferreira da Silva, sobre a Feira Camponesa Itinerante realizada na semana passada, nos dias 29 de fevereiro e 1º de março. Ela comentou que os moradores do bairro contam os dias para a feira retornar à praça e, quando veem a divulgação, evitam ir ao supermercado para comprar seus produtos saudáveis na feira.</p><p>A Feira Camponesa Itinerante também atrai pessoas de outros bairros. O senhor Ulisses Ferreira mora no Sanatório, do outro lado da cidade, e estava com sua filha, Mariane Amorim, saboreando a tapioca da Dona Zezé.</p><p>Meus filhos estudam na escola aqui em frente. Quando a gente viu a placa da feira, a gente disse: 'Vamos vir aqui amanhã!'. Eu estou vindo pela primeira vez, mas meu pai está sempre aqui. Ele adora!", contou Mariane.</p><p>O senhor Ulisses explicou que a feira traz para ele a lembrança da vida no interior: "Toda feira que tem aqui eu venho. Eu moro no Sanatório. Venho porque eu gosto dessa tradição do interior. No interior, tem uma feira toda semana. Quando tem uma feira como essa, de produtos naturais, eu gosto. E mais tarde eu venho de novo com minha cunhada, que ela também gosta dessa feira".</p><p>O ganhador da cesta camponesa da Feira Camponesa Itinerante realizada nos dias 29 de fevereiro e 1º de março foi Jorge Alves Bezerra. O freguês, Jorge sempre vai à feira para comprar galinha de capoeira, além de frutas e verduras.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7vtU3qaejkyR_Kihxgf77sbsHgMKMPdmmm026aV7MUZQVj4-qrBJS99-JEiopuwjfjG4a6D6bD-1athhF6j7XM5sCZxle6C8dHQXHIhZ0k3p-6TLVcvhSsMmXnYV-W3LB4IaDuBeaZIyqzuBt0fD7G2MRrzaS4Dq_7Gnjmr-rkJwjxJrKfQTKu3qYtec/s1600/Feira%20Camponesa%20Itinerante%20-%2029-02%20e%2001-03-24%20(23).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="900" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7vtU3qaejkyR_Kihxgf77sbsHgMKMPdmmm026aV7MUZQVj4-qrBJS99-JEiopuwjfjG4a6D6bD-1athhF6j7XM5sCZxle6C8dHQXHIhZ0k3p-6TLVcvhSsMmXnYV-W3LB4IaDuBeaZIyqzuBt0fD7G2MRrzaS4Dq_7Gnjmr-rkJwjxJrKfQTKu3qYtec/s320/Feira%20Camponesa%20Itinerante%20-%2029-02%20e%2001-03-24%20(23).jpg" width="180" /></a></div><p>Anote aí! A próxima <a href="https://www.instagram.com/explore/tags/feiracamponesa/">Feira Camponesa</a> Itinerante está marcada para os dias 21 e 22 deste mês de março no Conjunto José Tenório, na Serraria.</p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-36813846884325332292024-02-26T18:45:00.003-03:002024-02-28T18:58:46.286-03:00Primeira Feira Camponesa Itinerante de 2024 acontece nesta quinta e sexta-feira<h3 style="text-align: left;"><i>Neste ano a atividade completa 15 anos no Conjunto José Tenório</i></h3><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9wEIx2d9ax8bSBr3-pyG_Yoz57mKsRGg7EtJELhT3irR_IJhJTQY84aWRztfq2HpKpFWItZfPSBdKby9ym85RQcwUel7LTo59fiXSnAS-yWzugHceIDS2lj71f848pnmWFHrGicSHT1kLxuaGlDQBVjKR2Usn784BbxuQV0nbRhjZV40rQHn0uvKjso0/s1080/Feira%20Camponesa%20fevereiro%20Serraria.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9wEIx2d9ax8bSBr3-pyG_Yoz57mKsRGg7EtJELhT3irR_IJhJTQY84aWRztfq2HpKpFWItZfPSBdKby9ym85RQcwUel7LTo59fiXSnAS-yWzugHceIDS2lj71f848pnmWFHrGicSHT1kLxuaGlDQBVjKR2Usn784BbxuQV0nbRhjZV40rQHn0uvKjso0/w278-h278/Feira%20Camponesa%20fevereiro%20Serraria.png" width="278" /></a></div>Após um breve intervalo, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) retoma a realização da Feira Camponesa Itinerante nesta semana. A primeira feira de 2024 acontece na quinta e na sexta, dias 29 de fevereiro e 1º de março, no Conjunto José Tenório. </div><p>Os moradores do bairro da Serraria já conhecem a atividade, que neste ano completa 15 anos acontecendo no mesmo local: a praça ao lado da Paróquia Santa Terezinha de Jesus. São muitos anos levando os frutos da luta pela terra para a mesa da população. </p><p>A Feira Camponesa Itinerante traz alimentos sadios direto das roças das comunidades de assentamentos e acampamentos acompanhadas pela CPT na Zona da Mata, no Litoral e no Sertão do estado. Nas bancas há sempre uma variedade de frutas, como banana, laranja, graviola, mamão, melancia; verduras e legumes, alface, cebolinha, coentro, batata-doce, macaxeira e abóbora. Há, também, comidas típicas, por exemplo, de pé-de-moleque, tapioca, cocadas e outros doces, que o público pode apreciar tomando um cafezinho e batendo um papo com as feirantes. </p><p>A feira traz um pouco da experiência do campo por meio de uma casa de farinha artesanal com produção do alimento quentinho durante toda a programação. Isso sem contar com as galinhas, perus e outros animais trazidos pelos camponeses.</p><p>Começa na quinta-feira de manhã cedo e se despede na sexta-feira no final da tarde. No primeiro dia, há apresentação do trio de forró com Pinóquio do Acordeon às 6h30 e 1830h; e no encerramento, é realizado o sorteio de uma cesta camponesa com produtos das bancas. Para participar do sorteio basta adquirir alguns alimentos e preencher o cupom na banca da organização. </p><p>Neste ano, estão programadas 14 feiras itinerantes, sendo 10 na Serraria e 4 no Antares, e uma Feira Camponesa no mês de junho de volta à Praça da Faculdade, no Prado.</p><p>A Feira Camponesa é um projeto da CPT com objetivo de escoar a produção da agricultura familiar camponesa alagoana e mostrar para a sociedade a viabilidade e a importância da reforma agrária no Brasil.</p><p><br /></p><p style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></p><p></p><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Lara Tapety </span></i></div><i><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Assessora de Comunicação</span></i></div></i><p></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-77041524765636625692024-02-06T17:17:00.000-03:002024-02-15T21:22:27.616-03:00Começam os preparativos para a 35ª Romaria da Terra e das Águas de Alagoas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxLYQbocuwP9BG_wXw-etWVZYLXhBlRputifQRHoc54HNiFCjcQOT6mv5zuLBJwJ71g4ZEet0gHYhZvsvQEz_HYZ2_Mn_l7EDPX9SMMqrjiWA3YExxddjebwRSU-iQXfbqjttifFNwdJb94SLDILdstWLiS6ofGOsQ_s9bHlnhaPC4yQ-jFgrVdSgrKdE/s1440/1a-reuniao-35-romaria-al_lara-tapety%20(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1440" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxLYQbocuwP9BG_wXw-etWVZYLXhBlRputifQRHoc54HNiFCjcQOT6mv5zuLBJwJ71g4ZEet0gHYhZvsvQEz_HYZ2_Mn_l7EDPX9SMMqrjiWA3YExxddjebwRSU-iQXfbqjttifFNwdJb94SLDILdstWLiS6ofGOsQ_s9bHlnhaPC4yQ-jFgrVdSgrKdE/s320/1a-reuniao-35-romaria-al_lara-tapety%20(2).jpg" width="320" /></a></div><div><br /></div>Aconteceu nesta terça-feira, 6 de fevereiro, a primeira reunião em preparação para a 35ª Romaria da Terra e das Águas, prevista para os dias 16 e 17 de novembro de 2024, na Serra da Barriga, no município de União dos Palmares (AL).<div>Na sede da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Alagoas, reuniram-se representantes de pastorais sociais da Arquidiocese de Maceió, das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), padres, religiosas, dirigente do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) e membros da equipe da CPT. No total, 17 pessoas estiveram presentes.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglDwyDA4r0hIVdOfbgekQzXlDWzDLEz20J5mnXbDwCzxgC8uuL0VIh7jHfEzRdV0kaIpISqaLI8pA0gFKCBDBk6kZVdSM0xKdO5DbAwX2hfXYkw6p9jCRcXU6S7KBK2G9fxl0b-GDkuxGhj4cosu-ZxPkGjmiNhL3-8TcwzmZRPVazfsC3jbigIaNuEfQ/s1440/1a-reuniao-35-romaria-al_lara-tapety%20(8).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1440" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglDwyDA4r0hIVdOfbgekQzXlDWzDLEz20J5mnXbDwCzxgC8uuL0VIh7jHfEzRdV0kaIpISqaLI8pA0gFKCBDBk6kZVdSM0xKdO5DbAwX2hfXYkw6p9jCRcXU6S7KBK2G9fxl0b-GDkuxGhj4cosu-ZxPkGjmiNhL3-8TcwzmZRPVazfsC3jbigIaNuEfQ/s320/1a-reuniao-35-romaria-al_lara-tapety%20(8).jpg" width="320" /></a></div><br /><div>A atividade começou com uma dinâmica em que foram espalhadas pela grande mesa cartilhas e cartazes das 34 romarias da terra e das águas realizadas no estado. O objetivo foi reviver os temas e artes das romarias anteriores. A partir daí, foram observadas as mudanças ocorridas durante os anos.</div><div>As primeiras romarias aconteceram na Serra da Barriga, sempre no dia 13 de dezembro, data dedicada à Santa Luzia. Durante 12 anos, de 1988 a 1999, elas foram chamadas de "Romaria na Terra de Zumbi". Isso mudou na 13ª edição, que ganhou o nome "Romaria da Terra", quando a romaria passou a percorrer outros municípios alagoanos, com o compromisso de retornar ao lugar de origem a cada 5 anos. Na 17ª romaria, foi introduzido o elemento água. Assim, a peregrinação passou a ser denominada "Romaria da Terra e das Águas", como é conhecida atualmente.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpcgJz0VVs32HEsyD1CHh7KlwIsslGs-y059xUTK3lIe_ElxPdz8r3sSneonthTErHgqxnSYxfjKXxxt3X1OBhV43DTCiBu3SlfmNM1V9h4BfJM0yTCztEXphriQ5Phs3PyMRLM3uBYXafnEyqj4M7dlfq0PhTah_VXlsXhyHkzR19G5EBgd7lsfgb2C4/s1440/1a-reuniao-35-romaria-al_lara-tapety%20(4).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1440" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpcgJz0VVs32HEsyD1CHh7KlwIsslGs-y059xUTK3lIe_ElxPdz8r3sSneonthTErHgqxnSYxfjKXxxt3X1OBhV43DTCiBu3SlfmNM1V9h4BfJM0yTCztEXphriQ5Phs3PyMRLM3uBYXafnEyqj4M7dlfq0PhTah_VXlsXhyHkzR19G5EBgd7lsfgb2C4/s320/1a-reuniao-35-romaria-al_lara-tapety%20(4).jpg" width="320" /></a></div><br /><div>Após algumas reflexões, foram definidos o tema, o lema e alguns motes que devem constar na arte da 35ª Romaria da Terra e das Águas. A inspiração veio da celebração dos 50 anos da CPT no Brasil, que será marcada pelo seu congresso em 2025, combinada com a simbologia da própria romaria rumo à Terra Prometida, nesse caso, de volta à terra do quilombo de Palmares.</div><div>"Com fé, rompendo cercas e tecendo teias" é o tema que será aprofundado nos próximos meses. Já o lema, o mesmo do congresso da CPT Nacional, faz referência a uma passagem bíblica: A Terra a Deus pertence. (Levítico 25)</div><div>A próxima reunião está marcada para o dia 05 de março, na sala da CPT.</div><div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Texto e fotos: Lara Tapety (Ascom CPT-AL)</span></i></div></div></div><div><br /></div>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-89063119011821075422024-01-29T20:21:00.003-03:002024-01-29T20:23:22.375-03:00Saiba como foi o final da ano da CPT em Alagoas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8tJqja2g6p3OiJJxQSGayZYgeaOxWjb13-EiC6VqIUjHGQ60J7grCvkrUnuea-a8c0cKZ6ggSjzxSyJw6L0wVm8XDVsqaGr3LOYXFnJKU8_jWL297B6iOhJPhwmNtUy5pXE_VeevgcGR8T_WdFz_E_bKidQqv9RrJXd4L8UZ-5koPyVH0_jH9rn5sr0o/s1600/Celebra%C3%A7%C3%B5es%202023%20(13).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8tJqja2g6p3OiJJxQSGayZYgeaOxWjb13-EiC6VqIUjHGQ60J7grCvkrUnuea-a8c0cKZ6ggSjzxSyJw6L0wVm8XDVsqaGr3LOYXFnJKU8_jWL297B6iOhJPhwmNtUy5pXE_VeevgcGR8T_WdFz_E_bKidQqv9RrJXd4L8UZ-5koPyVH0_jH9rn5sr0o/s320/Celebra%C3%A7%C3%B5es%202023%20(13).jpg" width="320" /></a></div><p>O final do ano de 2023 das comunidades acompanhadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Alagoas contou com celebrações em comunidades no Litoral, na Zona da Mata e no Sertão.</p><p>A primeira celebração foi realizada no dia 10 de dezembro, no assentamento Irmã Dotothy, no município de Porto de Pedras. No dia 17, aconteceu a confraternização organizada pelas mulheres camponesas no pré-assentamento Mumbuca, em Murici. Em seguida, foram realizadas celebrações nos assentamentos Santo Antônio, em Major Isidoro, no dia 21; e São Francisco, em Pariconha, no dia 22. Todas as atividades contaram com momentos de mística camponesa, reflexões e partilha de almoço com mesa farta. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSqE3qAADCcV8BtW7Td_PHW0UbUWRfPtrzOUPxs2Hty2dLNof11b8cdg6Ykq2S8qXYfdHTBlb_AwOmIEEDK3mintKC_R1tiOmP-yVOxEP-wgAhkNrqxx_KMqOuJknuITcOhsECzZYpdzvRoKzWMOD9XXtVkjlje-DI5RhgmbAVpJ7AIolFBAcnTC-rteU/s1280/Celebra%C3%A7%C3%B5es%202023%20(23).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSqE3qAADCcV8BtW7Td_PHW0UbUWRfPtrzOUPxs2Hty2dLNof11b8cdg6Ykq2S8qXYfdHTBlb_AwOmIEEDK3mintKC_R1tiOmP-yVOxEP-wgAhkNrqxx_KMqOuJknuITcOhsECzZYpdzvRoKzWMOD9XXtVkjlje-DI5RhgmbAVpJ7AIolFBAcnTC-rteU/s320/Celebra%C3%A7%C3%B5es%202023%20(23).jpg" width="320" /></a></div><p>A CPT começou o ano de 2024 com o planejamento das próximas ações e articulação com outras organizações e movimentos do campo em torno das demandas das famílias camponesas alagoanas. </p><p>A agenda dos primeiro bimestre conta com a realização da primeira reunião preparatória para a 35ª Romaria da Terra e das Águas, no dia 06 de fevereiro. Em seguida, haverá a Assembleia Estadual da CPT, prevista para os dias 07 e 08. Já nos dias 29 de fevereiro e 1º de março, haverá a volta da Feira Camponesa Itinerante no Conjunto José Tenório. </p><p><br /></p><p><a href="https://www.facebook.com/media/set/?vanity=cptalagoas&set=a.774280621404534" target="_blank"><i><b>Confira algumas fotos do final de ano da CPT Alagoas!</b></i></a></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-33330701530982299252023-12-21T12:27:00.002-03:002023-12-21T13:07:55.456-03:00Movimentos e as organizações do campo de Alagoas se reúnem com o presidente do Incra Nacional na Barra de São Miguel/AL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9-3Lb2w-8ysMelBD4NCWiktgnuJHY-E_Rr5VnoUeK7RhWepXDF-uxaIWPcDuawH1s4za5PnXJBp4rJCpiKluHipd7si-4FR3VxiDJYUOZ4FQ9JqgUcjkqzw09tnKNDjVcGn4EkFFuiJB1dKLiuIZJNZgGaKLVn5CQ84oE8yVxRx1CqADC6fI0MFA23jo/s4032/Reuni%C3%A3o%20com%20o%20presidente%20do%20Incra%20Nacional_Foto-Lara_Tapety%20(1).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9-3Lb2w-8ysMelBD4NCWiktgnuJHY-E_Rr5VnoUeK7RhWepXDF-uxaIWPcDuawH1s4za5PnXJBp4rJCpiKluHipd7si-4FR3VxiDJYUOZ4FQ9JqgUcjkqzw09tnKNDjVcGn4EkFFuiJB1dKLiuIZJNZgGaKLVn5CQ84oE8yVxRx1CqADC6fI0MFA23jo/s320/Reuni%C3%A3o%20com%20o%20presidente%20do%20Incra%20Nacional_Foto-Lara_Tapety%20(1).jpg" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both;">Os movimentos e as organizações do campo de Alagoas se reuniram com o presidente do Incra Nacional, César Aldrighi, na tarde da última segunda-feira, 18, no município de Barra de São Miguel/AL. O objetivo foi discutir o fortalecimento da agricultura camponesa no estado.</div><div class="separator" style="clear: both;">A reunião com Aldrighi foi solicitada formalmente no final do mês passado, antes e durante o bloqueio da rodovia BR 104, em União dos Palmares, exigindo a reforma agrária das terras da massa falida da Usina Laginha. Já neste mês de dezembro, um novo ofício foi encaminhado ao presidente do órgão federal.</div><div class="separator" style="clear: both;">A tratativa direta com o Incra nacional ocorre no contexto em que Alagoas é o único estado do país que não exonerou o superintendente depois da posse de Lula na Presidência da República. Ainda hoje, quem comanda a autarquia do estado é César Lira, militante bolsonarista e primo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Além de travar o andamento das políticas de Reforma Agrária, ele persegue as organizações do campo e tenta causar a divisão nas comunidades de acampamentos e assentamentos.</div><div class="separator" style="clear: both;">Josival Oliveira, dirigente do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), introduziu o diálogo com o presidente do Incra nacional dando boas-vindas. Ele explicou que a proposta é retomar a pauta já debatida e que não teve andamento.</div><div class="separator" style="clear: both;">Margarida da Silva, a Magal, da direção Nacional do Movimento dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) em Alagoas, socializou os últimos acontecimentos em Alagoas a respeito das atitudes de César Lira nas áreas de luta pela terra. Entre as denúncias, Magal destaca que o superintendente do estado visita acampamentos com aparato policial para intimidar os agricultores e as agricultoras.</div><div class="separator" style="clear: both;">"Nosso entendimento é que nosso tratamento não é com o César Lira, com a superintendência em Alagoas, mas sim com o presidente do Incra nacional", disse a coordenadora do MST.</div><div class="separator" style="clear: both;">No mesmo tom, Marcos Antônio Silva, mais conhecido como Marrom, coordenador da Frente Nacional de Luta (FNL), disse: "Sabemos que o governo passou por uma fase de transição, mas queremos que a mudança chegue aqui em Alagoas também".</div><div class="separator" style="clear: both;">Segundo César Aldrighi, a reunião faz parte da jornada que o Incra está fazendo nos estados com intuito de resolver questões pendentes para fechar o ano de 2023.</div><div class="separator" style="clear: both;">“Aqui no estado de Alagoas eu tinha alguns compromissos firmados com os movimentos sociais. Eles apresentaram a pauta. A gente veio aqui discutir a pauta, ver o que a gente consegue encaminhar ainda em 2023 e preparar o ano de 2024. Temos muita coisa para fazer juntos, mas eu acho que a reunião avançou”, disse o presidente do Incra.</div><div class="separator" style="clear: both;">Ainda de acordo com o presidente do Incra, a expectativa é usar o recurso do orçamento que ainda não foi empenhado para atender algumas demandas ainda neste ano.</div><div class="separator" style="clear: both;">Entre as solicitações de Alagoas estão a vistoria na Usina Laginha na perspectiva da aquisição da área para fins de Reforma Agrária, a disponibilização de técnicos agrícolas para assentamentos, o apoio para as feiras realizadas pelas organizações e para o Festival Zumbi e Dandara dos Palmares, previsto para dias 21 a 24 de fevereiro de 2024. Carlos Lima, coordenador nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), destaca que a vinda do presidente do Incra a Alagoas, representa o reconhecimento da unidade das organizações do campo no estado. Diferente de outros estados, em Alagoas, há décadas são realizadas uma série de ações conjuntas entre aqueles e aquelas que lutam pela terra. As organizações do campo promovem atividades conjuntas de formação e capacitação, mobilizações, marchas e participam de romarias.</div><div class="separator" style="clear: both;">O coordenador da Pastoral ressaltou que a visita de Aldrighi também teve o intuito de escutar a inquietação das organizações em relação ao atual superintendente do Incra em Alagoas. “Não podemos compreender, nem aceitar, que um superintendente colocado a partir do golpe de 2016, no governo Temer, ainda continue no primeiro ano do governo Lula. Mais uma vez, pedimos que seja realizada a exoneração do superintendente”, disse.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCggXEN3-EVtlmZ4WYbTluPopGOATTX4igQkDxUXopRiWBCkjPkTP9Dqly6kolbTLGR8Q-hz8eY7lUJxL3iMomH3WdbnQ9qn3T5e1LB1nGUe4y42r0V1l0c2jLoWCBhonNfEsxgrUNhGnLXhf6_CvHZsjDKFrrf9XeEjayK-PKWa3BAh1nOPQaar_uzJ8/s4032/Reuni%C3%A3o%20com%20o%20presidente%20do%20Incra%20Nacional_Foto-Lara_Tapety%20(19).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCggXEN3-EVtlmZ4WYbTluPopGOATTX4igQkDxUXopRiWBCkjPkTP9Dqly6kolbTLGR8Q-hz8eY7lUJxL3iMomH3WdbnQ9qn3T5e1LB1nGUe4y42r0V1l0c2jLoWCBhonNfEsxgrUNhGnLXhf6_CvHZsjDKFrrf9XeEjayK-PKWa3BAh1nOPQaar_uzJ8/s320/Reuni%C3%A3o%20com%20o%20presidente%20do%20Incra%20Nacional_Foto-Lara_Tapety%20(19).jpg" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: left;">A reunião contou com a participação da Comissão Pastoral da
Terra (CPT), da Frente Nacional de Luta (FNL), do Movimento de Libertação dos
Sem Terra (MLST), do Movimento de Luta pela Terra (MLT), do Movimento dos
Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), do Movimento Terra,
Trabalho e Liberdade (MTL) e do Movimento Terra Livre (TL).</div></div><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b><o:p> </o:p></b></p>
<h3 style="text-align: left;"><b>Lideranças do assentamento Rio Bonito relatam caso de
conflito ao presidente do Incra</b></h3>
<p class="MsoNormal"><b><o:p> </o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Após a reunião com o conjunto dos movimentos sem-terra,
César Aldrighi foi recebido na sede da Comissão Pastoral da Terra (CPT) por uma
comissão de moradores do assentamento Rio Bonito, situado no município de Flexeiras/AL.</p><p class="MsoNormal">Na ocasião, os agricultores e a agricultora falaram que a
comunidade teme a invasão da Área de Preservação Permanente (APP) do
assentamento por parte da Prefeitura de Flexeiras e também pediram medidas para
ampliar a produção de alimentos.</p><p class="MsoNormal">A CPT e o Incra vão buscar formas de colaborar com o
desenvolvimento e a proteção do assentamento.</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></div><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Lara Tapety</span></i></div><i><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Ascom CPT/AL</span></i></div></i><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-30957204408477414792023-12-11T15:20:00.003-03:002023-12-13T15:31:04.661-03:00Chegou a última Feira Camponesa Itinerante de 2023!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJMkvpRKlbnwEYpy-yMVPe9xy_qO_WnRJueTDKw70Bp9jdIf0yZyt1TG9uuAlHkcyyLlXMWFm6D7vygyXOxTkHp9kree5Ho9mgF1iOD-W2tMLOMNLaXk2vkEZHXhe2FlED7TizktgMALSRjdCjpNjSwd66ky8NuiTDYI-_W9kWNT85hxRrNkKhzzXtxAg/s1080/card%20Feira%20Camponesa%20dezembro%20Serraria.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJMkvpRKlbnwEYpy-yMVPe9xy_qO_WnRJueTDKw70Bp9jdIf0yZyt1TG9uuAlHkcyyLlXMWFm6D7vygyXOxTkHp9kree5Ho9mgF1iOD-W2tMLOMNLaXk2vkEZHXhe2FlED7TizktgMALSRjdCjpNjSwd66ky8NuiTDYI-_W9kWNT85hxRrNkKhzzXtxAg/w224-h224/card%20Feira%20Camponesa%20dezembro%20Serraria.png" width="224" /></a></div><p>Nesta quinta e sexta-feira, 14 e 15 de dezembro, a feira querida da vizinhança do Conjunto José Tenório está de volta à praça do Bicentenário, com alimentos saudáveis e animais direto da roça, comidas típicas, casa de farinha artesanal, forró com Pinóquio do Acordeon (na quinta-feira, às 6h30 e 18h30) e sorteio de uma cesta camponesa (na sexta-feira, 15h).</p><p>Nesta feira, 10 dias antes do Natal, além dos produtos dos feirantes, também será vendido o vinho de jabuticaba produzido pela Coopcam - Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa do Estado de Alagoas.</p><p>O vinho faz parte da campanha campanha solidária realizada pela associação italiana Pachamama, da cidade de Torino, com objetivo de arrecadar de fundos para a continuidade do trabalho missionário da CPT - Comissão Pastoral da Terra e em apoio à Coopcam. </p><p><br /></p><p><i> Informações, doação ou Pix: 82 99127-0293</i></p><p><i><br /></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5AzoFpEldVs2HuCTOOEF5BdKMF_7DINadTy9ppOU23utteoOFdgdrh6Dd9jA4mogtTz4QW6ft1H5KbOp7YCSLne6zm3WkLABgULex4NVb93MOaNeScgzoAyCt3RwxtCI7HiRSoYxEEEsQjL1WNZ7qb6zsxYG7Hn4wgFGGARI2YKDJ9ukxF-gj04Mj0_Q/s1350/card_natal_solid%C3%A1rio_campon%C3%AAs_v2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1350" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5AzoFpEldVs2HuCTOOEF5BdKMF_7DINadTy9ppOU23utteoOFdgdrh6Dd9jA4mogtTz4QW6ft1H5KbOp7YCSLne6zm3WkLABgULex4NVb93MOaNeScgzoAyCt3RwxtCI7HiRSoYxEEEsQjL1WNZ7qb6zsxYG7Hn4wgFGGARI2YKDJ9ukxF-gj04Mj0_Q/s320/card_natal_solid%C3%A1rio_campon%C3%AAs_v2.jpg" width="256" /></a></div><br /><p><br /></p><p><br /></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-14552837775398522902023-12-06T17:06:00.005-03:002023-12-06T17:06:40.233-03:00Solidariedade com as famílias de Maceió e denúncia dos crimes da mineração<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img alt="Bairros com risco de afundamento desocupados em Maceió. Minas da Braskem. Foto: Gésio Passos/Agência Brasil" class="attachment-full size-full wp-image-40115" height="339" loading="lazy" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" src="https://cepastcnbb.org.br/wp-content/uploads/2023/12/imagem_do_whatsapp_de_2023-12-02_as_15.31.29_10eed364.webp" srcset="https://cepastcnbb.org.br/wp-content/uploads/2023/12/imagem_do_whatsapp_de_2023-12-02_as_15.31.29_10eed364.webp 1024w, https://cepastcnbb.org.br/wp-content/uploads/2023/12/imagem_do_whatsapp_de_2023-12-02_as_15.31.29_10eed364-300x225.webp 300w, https://cepastcnbb.org.br/wp-content/uploads/2023/12/imagem_do_whatsapp_de_2023-12-02_as_15.31.29_10eed364-768x576.webp 768w" style="background-color: white; border-radius: 0px; border: none; box-shadow: none; box-sizing: border-box; color: #222222; display: block; font-family: -apple-system, system-ui, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif, "Apple Color Emoji", "Segoe UI Emoji", "Segoe UI Symbol"; font-size: 17px; height: auto; margin: 0px auto; max-width: 100%; position: relative; text-align: center; vertical-align: middle;" width="451" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><figcaption class="widget-image-caption wp-caption-text" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: var( --e-global-color-text ); font-family: var( --e-global-typography-text-font-family ), Sans-serif; opacity: 0.8; padding-top: 5px;"><i><span style="font-size: x-small;">Bairros com risco de afundamento desocupados em Maceió. Minas da Braskem. Foto: Gésio Passos/Agência Brasil</span></i></figcaption></td></tr></tbody></table><div><figcaption class="widget-image-caption wp-caption-text" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: var( --e-global-color-text ); font-family: var( --e-global-typography-text-font-family ), Sans-serif; font-size: 12.75px; opacity: 0.8; padding-top: 5px; text-align: center;"><br /></figcaption></div>A Comissão para a Ecologia Integral e Mineração, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, expressa solidariedade às famílias desalojadas em Maceió (AL) e denuncia o acordo recente firmado entre prefeitura de Maceió e Braskem, que viola os direitos humanos e da natureza. Aproximadamente de 60 mil pessoas foram deslocadas dos bairros impactados exploração subterrânea de sal-gema.<br /><br /> <h3 style="text-align: left;"><br />Abaixo, a íntegra da nota</h3><br /> <br />Enquanto a crise socioambiental atinge seus limites, o extrativismo predatório da mineração emerge como a expressão mais emblemática da insustentabilidade deste sistema. O cenário vivenciado em Maceió, Alagoas, configura, na realidade, um crime continuado perpetrado pela empresa petroquímica Brasken, evidenciando a perversidade intrínseca à mineração no Brasil, com a conivência do Estado. Os crimes da mineração, no Brasil se acumulam e demonstram que a propalada mineração sustentável ou verde é uma mentira. As violações dos direitos humanos, abrangendo o direito à cidade, moradia, trabalho, educação, saúde, vida digna e meio ambiente saudável, tornaram-se parte do cotidiano imposto pela Brasken.<div>O avanço das minas sob as casas na capital alagoana já resultou na expulsão de mais de 60 mil famílias, transformando áreas antes habitadas em bairros fantasmas. Recentemente, veio a público o iminente colapso da Mina 18, ameaçando a vida da lagoa Mundaú, seus pescadores e outros residentes vulneráveis. Na madrugada, mais de 20 famílias foram despejadas e alojadas em abrigos de emergência, enquanto um hospital da região transferiu todos os seus pacientes para outras unidades de saúde.<br />Em conformidade com a nota pública da Comissão Pastoral da Terra do Estado de Alagoas, repudiamos veementemente: “com base em testemunhos, a truculência por parte da Defesa Civil municipal, utilizando a força policial e as viaturas da Braskem para remover as pessoas de suas casas na madrugada da quinta-feira (30/11), oferecendo apenas escolas creches como abrigo delas, mas sem respeito às suas escolhas, propriedades e, inclusive, aos pertences pessoais que tiveram que ser deixados para trás. Também não houve sensibilidade com os pacientes do Hospital Sanatório, realocados às pressas para outras unidades de saúde. Tais situações podem se configurar como graves violações de direitos humanos”.<br />A Comissão para Ecologia Integral e Mineração da CNBB expressa solidariedade às famílias desalojadas e denuncia, ainda, o acordo recente firmado entre prefeitura de Maceió e Braskem no âmbito da Ação Civil Pública n° 0808806-65.2023.4.05.8000 (ACP dos Moradores), pelo qual, mediante ao pagamento de 1,7 bilhões de reais, o município dará a quitação plena de todo o passivo ambiental da companhia, doando áreas públicas e isentando a empresa de danos futuros.<br />Somente em 2021, as renúncias fiscais concedidas à Braskem somaram R$ 791,5 milhões de reais. A maior parte (R$ 726 milhões) foi concedida pelas operações da Braskem na região nordeste, por meio da SUDENE. São renúncias que existem desde a metade do século passado e que acabaram de ser renovadas pelo Congresso brasileiro por mais 5 anos.<br />O Estado, portanto, apoia as operações das corporações mineiras por meio de benefícios fiscais e recebe dinheiro silenciando-se sobre as violações e danos provocados por elas. Mais um caso em que a mineração impacta milhares de vidas e destrói o meio ambiente está ficando impune. Exigimos das autoridades a penalização criminal e civil. Cabe também à União tomar as devidas providências, cobrando o papel que lhe compete, uma vez que os bens do subsolo pertencem à União, incluindo a responsabilidade por sua proteção.<br />É urgente superar esse modelo extrativista que coloca o lucro acima da vida. Continuemos lutando pela Ecologia Integral, conscientes de que tudo está interligado em nossa casa comum: quando cuidamos da terra, ela também cuida de nós.<br /><br /><div style="text-align: right;"><i>Livramento de Nossa Senhora (BA), 4 de dezembro de 2023</i></div><i><div style="text-align: right;"><i>Dom Vicente Ferreira</i></div><div style="text-align: right;"><i>Presidente da Comissão para Ecologia Integral e Mineração</i></div></i><p style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #787878; font-family: Poppins, sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;"> </p><hr style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #787878; font-family: Poppins, sans-serif; font-size: 14px; height: 1px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;" /><figure aria-describedby="caption-attachment-40111" class="wp-caption alignnone" id="attachment_40111" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 1.5em; max-width: 100%; padding: 0px; position: relative; width: 1351px;"><span style="color: #787878; font-family: Poppins, sans-serif;"><span style="background-color: white; border-color: initial; border-image: initial; border-width: initial; font-size: 14px; height: auto; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Pescadores de Maceió enfrentam dificuldades com a interdição da lagoa Mundaú. Região corre risco de desabamento. Foto: Gésio Passos/Agência Brasil " class=" wp-image-40111" decoding="async" height="1021" sizes="(max-width: 1361px) 100vw, 1361px" src="https://cepastcnbb.org.br/wp-content/uploads/2023/12/imagem_do_whatsapp_de_2023-12-04_as_22.00.28_c36581b7-300x225.webp" srcset="https://cepastcnbb.org.br/wp-content/uploads/2023/12/imagem_do_whatsapp_de_2023-12-04_as_22.00.28_c36581b7-300x225.webp 300w, https://cepastcnbb.org.br/wp-content/uploads/2023/12/imagem_do_whatsapp_de_2023-12-04_as_22.00.28_c36581b7-768x576.webp 768w, https://cepastcnbb.org.br/wp-content/uploads/2023/12/imagem_do_whatsapp_de_2023-12-04_as_22.00.28_c36581b7.webp 1024w" style="border-radius: 0px; border: none; box-shadow: none; box-sizing: border-box; display: block; height: auto; margin: 0px auto; max-width: 100%; position: relative; vertical-align: bottom;" width="1361" /></span></span><span style="font-size: x-small;"><i>Pescadores de Maceió enfrentam dificuldades com a interdição da lagoa Mundaú. Região corre risco de desabamento. Foto: Gésio Passos/Agência Brasil</i></span></figure></div>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-59537389295592970622023-12-02T16:06:00.004-03:002023-12-02T16:10:49.045-03:00Nota de repúdio sobre a iminência do colapso da mina 18 da Braskem<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">“...Porque
«um crime contra a natureza <br />
é um crime contra nós mesmos <br />
e um pecado contra Deus»”. <br />
(<a href="https://www.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.html" target="_blank">Papa Francisco, LS, 8</a>)<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"> </span></i></p><p class="MsoNormal"><i></i></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggHx_uQzvdiFcWBKCFW7YQiFT2X3JawML6TTEdrlVn1YIrtj6ZRvw5ivwLbxCPh8mdcso6E0pp8Hw-KZHB7cPvQ8sjptT5OY0CRQ1OannWHm4qkVkGQJkpYCj2rI0cykY3um9aVcviueS3jbvg0wJ8tRf0CAWfFIoHzjGyQVPvGgrhe77mw3IB0ilKFqA/s2400/crime-braskem-mina18-Jonathan%20Lins-Folhapress.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1599" data-original-width="2400" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggHx_uQzvdiFcWBKCFW7YQiFT2X3JawML6TTEdrlVn1YIrtj6ZRvw5ivwLbxCPh8mdcso6E0pp8Hw-KZHB7cPvQ8sjptT5OY0CRQ1OannWHm4qkVkGQJkpYCj2rI0cykY3um9aVcviueS3jbvg0wJ8tRf0CAWfFIoHzjGyQVPvGgrhe77mw3IB0ilKFqA/s320/crime-braskem-mina18-Jonathan%20Lins-Folhapress.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Vista aérea do bairro Mutange. Foto: Jonathan Lins/Folhapress</span></i></td></tr></tbody></table><i><br /><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></i><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">A
Comissão Pastoral da Terra de Alagoas (CPT/AL) vem a público, com indignação,
protestar contra mais um episódio da infame tragédia criminosa causada pela
Braskem em nossa capital. Se não bastasse a expulsão de mais de 60 mil famílias
de seus lares, a destruição de espaços de vida e memória, causando a morte de
dezenas de pessoas envolvidas na mesma desgraça, no dia 28/11, veio à público o
iminente colapso da Mina 18 na região do Mutange, ameaçando a vida da lagoa
Mundaú, de seus pescadores e tantas outras pessoas vulneráveis de outros
bairros, com destaque para os invisibilizados Bom Parto e dos Flexais, que já
sangram há meses diante das crateras abertas pela mineração da empresa na terra
e nos corações da gente da terra.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"> Denunciamos,
ainda, com base em testemunhos, a truculência por parte da Defesa Civil municipal,
utilizando a força policial e as viaturas da Braskem para remover as pessoas
das suas casas na madrugada da quinta-feira (30/11), oferecendo apenas escolas
creches como abrigo delas, mas sem respeito às suas escolhas, suas propriedades
e, inclusive, aos pertences pessoais que tiveram que ser deixados para trás. Também
não houve sensibilidade com os pacientes do Hospital Sanatório, realocados às
pressas para outras unidades de saúde. Tais situações podem se configurar como
graves violações de direitos humanos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"> A
pergunta é o porquê disso tudo? Não podemos fechar os olhos para o crime da petroquímica
Braskem, tampouco para a prática dos governantes municipal, estadual e federal
que se colocam a serviço de um neoliberalismo desenfreado e sua "necropolítica" prontos para destruir toda rede infra estrutural no território que estão
ocupando, promovendo a morte através da escassez.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"> Por
sermos seguidores do Mestre Jesus de Nazaré, aquele que veio promover a vida em
abundância, vida para todos (Jo,10) e fazendo coro com o Papa Francisco: “Nenhuma
família sem teto, nenhum camponês sem-terra, nenhum trabalhador sem direitos”,
nós, da CPT, juntamente com os homens e mulheres de boa vontade, repudiamos
esse instrumento de desumanização levado a cabo pela violência política,
policial e simbólica promovida pelas referidas autoridades e sua ganância, fome
de violência e poder.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"> </span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Maceió, 02 de
dezembro de 2023.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: center;">Comissão
Pastoral da Terra (CPT) de Alagoas</span><span style="text-align: left;"> </span></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-48551865625823144352023-11-28T07:21:00.006-03:002023-11-28T08:04:41.605-03:00Movimentos do campo bloqueiam rodovia exigindo a reforma agrária das terras da falida Usina Laginha <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKMDYZh0b0FFJXyNXOOXuvpquKQdLkatsNZNKVZdA2hFGSK81UvWqBBMqvFcR2Nfe0A5Mp3eoW6fa86PExNKgQFZJLMWrV2b8BjfftIowpvp1pZRbOnbf0VLoSZpYI-3WumJgxZ8vm7yCDIP-mYO9OSrS2lY7x9urt4NRw3UYc61ZZr7dv6h2DPsEcdf4/s1599/28-11-23-Laginha%20-%20cortesia.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1599" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKMDYZh0b0FFJXyNXOOXuvpquKQdLkatsNZNKVZdA2hFGSK81UvWqBBMqvFcR2Nfe0A5Mp3eoW6fa86PExNKgQFZJLMWrV2b8BjfftIowpvp1pZRbOnbf0VLoSZpYI-3WumJgxZ8vm7yCDIP-mYO9OSrS2lY7x9urt4NRw3UYc61ZZr7dv6h2DPsEcdf4/s320/28-11-23-Laginha%20-%20cortesia.jpeg" width="320" /></a></div><p></p><p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-align: justify;">Na
manhã desta terça-feira, 28 de novembro, trabalhadores e trabalhadoras rurais
Sem Terra, ligados a sete movimentos e organizações sociais do campo de
Alagoas, bloquearam a rodovia BR 104, na entrada da antiga Usina Laginha, no
município de União dos Palmares. O objetivo da mobilização é cobrar dos
governos estadual e federal o cumprimento do acordo de destinar as terras da
massa falida da referida usina para fins de reforma agrária.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Desde
o anúncio da abertura de falência do Grupo João Lyra, os movimentos e
organizações sociais reivindicam assentar milhares de famílias camponesas nos
milhares de hectares de terras do grupo em Alagoas. Tendo em vista a demanda
dos trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra no estado, juntos, nos anos de 2011
a 2014, ocuparam áreas das três usinas falidas: Guaxuma, na região de Coruripe,
Teotônio Vilela e Junqueiro; Uruba, no município de Atalaia; e Laginha, em
União dos Palmares e Branquinha.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Em
2016, foi iniciado o processo de negociações entre os movimentos e organizações
sociais, o governo do estado, a massa falida e o Tribunal de Justiça do Estado
de Alagoas. Na tratativa, propôs-se um acordo que levou em conta a necessidade
de pelo menos uma das usinas voltar a moer cana-de-açúcar visando gerar
recursos para honrar o pagamento aos credores. A proposta de acordo foi que as
famílias Sem Terra desocupassem a Usina Uruba, em Atalaia, que tinha maior
possibilidade de retomar o trabalho de imediato, e como contrapartida, seriam
destinados cerca de 1500 hectares de terra da Usina Guaxuma para que as
organizações que a ocupavam e toda a Usina Laginha seria destinada para fins de
reforma agrária.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoSZwummjxCplkfZTW-AoGJ-Wvihrz5O6aqJpsRZY2oleKvEPuqXkA_Y9XJyNuAZBUvUpiCV6m8k5UXUCtlftxt8_SaBz69kxMlxFwxKo4Fbkvc2Ppq9c39cy2k_oI6UYRG8KcBAJumFMwp4CRUSflRuDR7CFquKk4llk6JvN9hLiylztyFpITKCMjiMY/s1599/28-11-23-Laginha%20-%20cortesia%2006.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1599" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoSZwummjxCplkfZTW-AoGJ-Wvihrz5O6aqJpsRZY2oleKvEPuqXkA_Y9XJyNuAZBUvUpiCV6m8k5UXUCtlftxt8_SaBz69kxMlxFwxKo4Fbkvc2Ppq9c39cy2k_oI6UYRG8KcBAJumFMwp4CRUSflRuDR7CFquKk4llk6JvN9hLiylztyFpITKCMjiMY/s320/28-11-23-Laginha%20-%20cortesia%2006.jpeg" width="320" /></a></div><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">De
acordo com a coordenação dos movimentos e organizações do campo, a</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">proposição foi aceita. Foi dado um prazo de
90 dias para a desocupação da Usina Uruba, mas a área foi desocupada antes, em
30 dias. Os movimentos cumpriram a parte deles no acordo e seguem na cobrança
para que o Estado e a justiça cumpram a parte deles.</span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Durante
os 8 anos do acordo, não houve qualquer ação efetiva por parte do Estado.
Inclusive, alguns mandados de reintegração de posse foram recebidos
anteriormente nas ocupações, mas não houve despejo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Entretanto,
as lideranças dos movimentos relatam que, recentemente, foram surpreendidas com
tentativas de reintegração de posse de áreas da massa falida, especificamente
no município de Teotônio Vilela, como, também, com audiências da Comissão de
Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpOAMGGCVSd4220u3h4Ha6RjlfmC3oXbGZ8JHW50l-WKKzt4-PSpUQX6ItdGBFKoVjlhTJwCAvstyxCZfNzr8siohRlyzbQm2aXmPMso8fkvL7uKzrJuyokeqgCi2jXdi63FuCv-SVEdD13NOX31vIFmn6JyubIWdew0938LzX5BKH8RJw17VjIwe8bE0/s1599/28-11-23-Laginha%20-%20cortesia%2003.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1599" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpOAMGGCVSd4220u3h4Ha6RjlfmC3oXbGZ8JHW50l-WKKzt4-PSpUQX6ItdGBFKoVjlhTJwCAvstyxCZfNzr8siohRlyzbQm2aXmPMso8fkvL7uKzrJuyokeqgCi2jXdi63FuCv-SVEdD13NOX31vIFmn6JyubIWdew0938LzX5BKH8RJw17VjIwe8bE0/s320/28-11-23-Laginha%20-%20cortesia%2003.jpeg" width="320" /></a></div><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Nas
audiências da comissão do TJ, representantes da massa falida afirmaram que não
existe acordo sobre a Usina Laginha, mas apenas referente aos 1500 hectares da
Usina Guaxuma. Para as coordenações dos movimentos e organizações sociais, isso
é preocupante, porque é um desrespeito a um acordo que afeta a vida de milhares
de famílias acampadas. Há aproximadamente 8 anos as pessoas estão na expectativa do cumprimento
do acordo por parte dos governos estadual e federal, com intermediação do
Tribunal de Justiça. Porém, o que se prevê é mais de duas dezenas novos
mandados de reintegração de posse.</span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Nós
estamos falando da necessidade do cumprimento de um acordo firmado. É preciso
fazer um encontro de contas para que efetivamente a situação seja resolvida e
essas famílias possam </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">serem
assentadas ali com a garantia de políticas públicas e, assim, avançar a reforma
agrária no nosso estado”, afirmam as coordenações.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">A
mobilização pela reforma agrária das terras da Usina Laginha reúne a Comissão
Pastoral da Terra (CPT), Frente Nacional de Luta (FNL), o Movimento de
Libertação dos Sem Terra (MLST), o Movimento de Luta pela Terra (MLT), o
Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), o Movimento
Terra, Trabalho e Liberdade (MTL) e o Movimento Terra Livre (TL).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">A rodovia permanece bloqueada. Os movimentos e organizações afirmam que o desbloqueio ocorrerá quando as autoridades dos governos acordarem para a dura realidade das famílias. Eles reivindicam uma audiência com o governador Paulo Dantas, no Palácio República dos Palmares; a presença do presidente do Incra, César Aldrighi; e representação do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas. Espera-se por um posicionamento no sentido do cumprimento do acordo firmado.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><i>Lara Taoety - Ascom CPT/AL<br />Fotos: Cortesia</i></span></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-49251680848945150432023-11-21T18:44:00.006-03:002023-11-21T19:55:13.128-03:0034ª Romaria da Terra e das Águas defende mutirão pela Casa Comum no Litoral de Alagoas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd0h1_ZUw36z40VPdB1u_erkmbPR5iMlrphy6vPQ6cE8KHJtpd7aFmKaAVWkVN4g1190B5S-J6NGdPyAmZNtUmJhPZxdpjPbe05IUnWFXbka6ATfIOctaDkL05frosA4AdiwLLqi6986VmQGXZ3O9-eOjp-cAgtz72wjw9oNbIkoliVDEunrtOMUkIn28/s4032/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(26).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd0h1_ZUw36z40VPdB1u_erkmbPR5iMlrphy6vPQ6cE8KHJtpd7aFmKaAVWkVN4g1190B5S-J6NGdPyAmZNtUmJhPZxdpjPbe05IUnWFXbka6ATfIOctaDkL05frosA4AdiwLLqi6986VmQGXZ3O9-eOjp-cAgtz72wjw9oNbIkoliVDEunrtOMUkIn28/s320/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(26).jpg" width="320" /></a></div><p>Com o tema “Mutirão pela Casa Comum: em defesa da terra, da
água e da vida”, a 34ª Romaria da Terra e das Águas, no último final de semana,
animou cristãos em Porto de Pedras, no Litoral Norte de Alagoas. A romaria fortaleceu
a fé, a esperança e a disposição para a luta de centenas de romeiros e romeiras.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Essa foi a terceira romaria encabeçada pela Comissão
Pastoral da Terra (CPT) de Alagoas em 2023. Antes, teve a 33ª edição na
Arquidiocese de Maceió, realizada no município de Murici em janeiro, após o
adiamento devido às fortes chuvas no final de 2022; e ocorreu a 10ª Romaria das
Águas e da Terra na Diocese de Palmeira dos Índios, no mês de setembro.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Fechando esse ciclo, a 34ª Romaria da Terra e das Águas
romaria foi muito participativa. Para tanto, contou com parcerias importantes,
como a Paróquia Nossa Senhora da Glória e as Comunidades Eclesiais de Base
(CEBs); bem como com a presença ativa das juventudes camponesa e urbana; de religiosas,
a exemplo das Filhas do Sagrado Coração de Jesus; de voluntários da associação
italiana Amici di Joaquim Gomes; de integrantes do Movimento dos Trabalhadores
e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST); além do engajamento das famílias
camponesas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i>“A romaria é aquilo que mostra o perfil de uma pastoral e
é nela que a Pastoral da Terra se coloca como uma pastoral próxima aos mais
pobres através da realização de uma atividade em que a fé, a memória e a
resistência andam juntos. Talvez nenhuma outra atividade da Igreja e da
sociedade junte esses elementos. Então, isso faz da romaria um evento especial”</i>,
disse Carlos Lima, da coordenação nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A programação começou na noite do sábado, 18, com a exibição
do filme “Antes do prato”, em frente à Igreja Matriz do município. O público
assistiu atento ao documentário que conta a história de quatro experiências em
agroecologia, enquanto as últimas caravanas chegavam.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na sequência, o pároco anfitrião, padre Antelmo Correia, presidiu
a celebração da santa missa, ao lado dos padres Diego Vazeta, da Paróquia
Senhor Bom Jesus, situada na cidade de Matriz de Camaragibe, e Gilvan Neves, da
Paróquia Nossa Senhora das Graças, localizada no bairro Vergel do Lago, em
Maceió. Padre Gilvan, além de ser responsável pela brilhante homília, também colaborou
com animação da caminhada. <o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVP3uNwGW2y03Y9JSS1icPMJhasFd0VtDypKbUrESjnQYXE5WlOJuLpLc6odYhT2vpllGWs2lis8Eprl7h1A3FJiG00zFvEtKFLNAsTQHIyEH6OXVXIMEn9U2r-CsN7ZWkl68OMY1DvHPi8Ehn5WfNOnkcohBMpaRDKXQVxNr1ZE1wIx9iqNCeUupSgNw/s4032/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(204).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVP3uNwGW2y03Y9JSS1icPMJhasFd0VtDypKbUrESjnQYXE5WlOJuLpLc6odYhT2vpllGWs2lis8Eprl7h1A3FJiG00zFvEtKFLNAsTQHIyEH6OXVXIMEn9U2r-CsN7ZWkl68OMY1DvHPi8Ehn5WfNOnkcohBMpaRDKXQVxNr1ZE1wIx9iqNCeUupSgNw/s320/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(204).jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">Para o padre Antelmo, a romaria foi um momento de renovação
e inspiração da Paróquia Nossa Senhora da Glória. <i>“A romaria foi renovadora
para a nossa paróquia, para a nossa comunidade. Recebemos irmãos de
praticamente todo o estado de Alagoas e de fato foi uma experiência muito
edificante para nós”</i>, disse.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O padre Diego retornou à Paróquia Senhor Bom Jesus em
fevereiro deste ano após um período na Itália. Entre 1994 e 2000 sua
administração e pastoreio marcaram os paroquianos por seu jeito alegre, cordial
e cuidadoso com a juventude. Agora, de volta à Alagoas, a participação de
Vazeta na celebração e na caminhada inspirou o povo de Deus.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">No ato penitencial da santa missa, a missionária franciscana
e camponesa, Irmã Cícera Menezes, colocou em forma de prece de perdão a questão
da especulação imobiliária da orla marítima, afetando a pesca e o lazer, e a
especulação imobiliária rural nos assentamentos. <i>“Pecamos por fazer pouco
contra essas injustas”</i>, falou. <s><o:p></o:p></s></p>
<p class="MsoNormal">Após a comunhão, o padre Antelmo pediu intercessão de São
José e para que a alegria do Senhor seja a força e acompanhe os romeiros e as
romeiras na caminhada. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na bela caminhada, as pessoas dançavam, cantavam e rezavam.
Entre elas estava o grupo de jovens “Renascer no espírito” da comunidade São
José, do povoado Lages, que chamou atenção pelo ânimo e pela devoção. A maioria
dos meninos e das meninas andou descalça como forma de penitência. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Glendha Elloah, de 15 anos, contou que não apenas o grupo,
mas toda a comunidade São José é muito animada. Questionada sobre sua
participação, a adolescente relatou: <i>“Foi um momento diferente e único, uma
experiência que nunca tinha vivido antes, uma forma de se aproximar mais de
Deus. Ontem foi a primeira vez que participamos de uma romaria e já estamos
prontos para outra!”</i>. <o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfPkWMsVeIp6GubnAiyKhdWFVUrso2fw1sww43pfDeg-K3cPYkEgDEXTRsNs3deFkhafQyrKVPzEnNphRVUpRs3DalAaKjfugXhKlsBdjYAiDf3IGgIEiat5kR_Q4hH28AV1fanT536F4HmKegTe41eNg_WFf8bmB-1c6k5q3NEdrPXVGzCIynF1KFYJY/s3707/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(45).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2780" data-original-width="3707" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfPkWMsVeIp6GubnAiyKhdWFVUrso2fw1sww43pfDeg-K3cPYkEgDEXTRsNs3deFkhafQyrKVPzEnNphRVUpRs3DalAaKjfugXhKlsBdjYAiDf3IGgIEiat5kR_Q4hH28AV1fanT536F4HmKegTe41eNg_WFf8bmB-1c6k5q3NEdrPXVGzCIynF1KFYJY/s320/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(45).jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">O percurso da romaria contou com quatro paradas inspiradas
no tema “Mutirão pela Casa Comum: em defesa da terra, da água e da vida”.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEM5_lv1vz2dc_MEU6t2ZzCeGB1MG4ygVyfdRnON7WSZSQ3Bnus5-ZsQwJTxUhyphenhyphenxZJo0BFaPq0zJ1WNuIfnd5bdKOm_LS1-3VJ23jX8OxefZ3Iuq-b7Pl7m_kTevI3mbk99JeQhVezAACSxh6WnkIbhStso4c6W63m4v7gH6UGvcJxWfai8QfAyZ_uFTM/s5184/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(58)%20mod.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEM5_lv1vz2dc_MEU6t2ZzCeGB1MG4ygVyfdRnON7WSZSQ3Bnus5-ZsQwJTxUhyphenhyphenxZJo0BFaPq0zJ1WNuIfnd5bdKOm_LS1-3VJ23jX8OxefZ3Iuq-b7Pl7m_kTevI3mbk99JeQhVezAACSxh6WnkIbhStso4c6W63m4v7gH6UGvcJxWfai8QfAyZ_uFTM/s320/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(58)%20mod.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">A primeira parada ficou sob responsabilidade das CEBs, que
fizeram uma performance teatral trazendo a reflexão sobre o mutirão pela Casa
Comum. Na encenação, foram colocadas as bandeiras de movimentos e entidades
presentes, como o MST, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) em
Alagoas e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal). Ali,
a personagem da Mãe Terra ficou em evidência jogando sementes por cima das
bandeiras, enquanto cantavam: <i>“Eu vim do ventre da mãe Terra, ela me deu
semente boa, que nutre meu corpo, se espalha em bênçãos. Sou plantadeira de
semente boa”.</i></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrVgqFY3RZKeKlrxq4TDcJW_mpJcITzV4ue2E59uht78V-0BNH_obmKHSR5PLeIo7uk5ARbmofyT7KjwrrhCEU3WVS8eK2PER9TLNmlseYhVb8LyZrhUSgSA5CpvtQM0aiKzwfyoSawrzpmdPpkxuy30NlSiJpRm59g0LL0ll2HoZvBo9G42KhDJwU7io/s4933/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(51)%20mod.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3289" data-original-width="4933" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrVgqFY3RZKeKlrxq4TDcJW_mpJcITzV4ue2E59uht78V-0BNH_obmKHSR5PLeIo7uk5ARbmofyT7KjwrrhCEU3WVS8eK2PER9TLNmlseYhVb8LyZrhUSgSA5CpvtQM0aiKzwfyoSawrzpmdPpkxuy30NlSiJpRm59g0LL0ll2HoZvBo9G42KhDJwU7io/s320/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(51)%20mod.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal">A segunda parada foi organizada pelo MST, que fez um jogral
em defesa da água. <i>“A água, um bem de todos, vem sendo tratada como um
negócio e servindo para enriquecer uns poucos. Mas como diz Papa Francisco: A
água, fonte de vida não pode ser uma mercadoria. Por isso estamos em Romaria e
nos comprometemos com o mutirão pela Casa Comum em defesa da terra, da água e
da vida!”,</i> afirmaram os agricultores e as agricultoras em voz alta.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglcn67OLd3WWUwbOr2fh4bNJc7THoi88WMDrIBdebglFgJrKFuqCqGH3zmLuftISxaiOUv6D9awqph2umABPV9BKzEXaXMJ_vfTvObc9i20jImX5XW9Qil9tBSHG4NhmGahvGBSOJyU0e8bu8ErTbNn9peSGorvWRtE0rK-hXJmSG7FnM8Q88w-c4RGtA/s4032/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(39).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglcn67OLd3WWUwbOr2fh4bNJc7THoi88WMDrIBdebglFgJrKFuqCqGH3zmLuftISxaiOUv6D9awqph2umABPV9BKzEXaXMJ_vfTvObc9i20jImX5XW9Qil9tBSHG4NhmGahvGBSOJyU0e8bu8ErTbNn9peSGorvWRtE0rK-hXJmSG7FnM8Q88w-c4RGtA/s320/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(39).jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">A terceira parada, em defesa da terra, aconteceu na entrada
do assentamento Padre Alex Cauchi, destino da romaria. Naquele momento, o
coordenador nacional da CPT, Carlos Lima, fez um breve resgate sobre a luta
pela terra no Litoral alagoano e a importância do papel das mulheres nas
mobilizações, nas ocupações, na resistência e na obtenção de conquistas.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj21tPp46Zab07guOUtu0ApXIUzLbhWERJADJlu5ZHMtru9YLQesPXHKGVYKzyqvY-C3sR02d236LBDcZvFZgZOw9kPbaNo7_D582jZzY5BP0h3gJFjxqUI2_GZxFLSHWaSdT5syzjB9nckHZmjF3sJ6Tk-O5YZhwREVsjogS38JMvEXaTjFcOyFcvsyr8/s4032/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(37).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4032" data-original-width="3024" height="164" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj21tPp46Zab07guOUtu0ApXIUzLbhWERJADJlu5ZHMtru9YLQesPXHKGVYKzyqvY-C3sR02d236LBDcZvFZgZOw9kPbaNo7_D582jZzY5BP0h3gJFjxqUI2_GZxFLSHWaSdT5syzjB9nckHZmjF3sJ6Tk-O5YZhwREVsjogS38JMvEXaTjFcOyFcvsyr8/w122-h164/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(37).jpg" width="122" /></a></div><p class="MsoNormal">A última parada, no amanhecer do domingo, 19, no
assentamento, abordou a defesa da vida, colocando em evidência a sobrevivência
do planeta e dos povos. A CPT levou a reflexão que um bom sinal e uma boa
prática para a vida é a partilha. Por isso, o encerramento da romaria repetiu o
gesto de Jesus Cristo em partilhar os cinco pães e os dois peixes, como forma
de trazer a reflexão de que as pessoas podem alimentar umas às outras.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj-W-cSBc9oTR-7HiFKupxY1Ou0q5Gv9VbgwGffsYYSwvyDbVkrsW4NiII_Cys1Zj2f70MiR7M6OBeVlWiEeKedIoIInEF9OhC7H2bvjGoUe9IZoWsNC8J6z3OlC_PpV46jIhTy9ZYTm6bWfnwDJh8NN8Ut5oiQAWsoClcjD4ZQdOfYJGBbsLrI6-A0w4/s4032/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(4).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj-W-cSBc9oTR-7HiFKupxY1Ou0q5Gv9VbgwGffsYYSwvyDbVkrsW4NiII_Cys1Zj2f70MiR7M6OBeVlWiEeKedIoIInEF9OhC7H2bvjGoUe9IZoWsNC8J6z3OlC_PpV46jIhTy9ZYTm6bWfnwDJh8NN8Ut5oiQAWsoClcjD4ZQdOfYJGBbsLrI6-A0w4/s320/34%C2%AA%20Romaria%20da%20Terra%20e%20das%20%C3%81guas_Lara_Tapety%20(4).jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">Ao final, a jovem noviça Nathany Keidann, que nunca tinha
vivenciado uma romaria, avaliou a nova experiência: <i>“Foi muito bonito ver
esse movimento das pessoas, essa fé, essa esperança que eles têm de dias
melhores. A gente percebe que a cada parada, a cada momento de oração, eles se
recolhiam e entregavam a vida deles para nosso Senhor”.</i></p>
<p class="MsoNormal">Para a irmã Cícera, a 34ª Romaria da Terra e das Águas foi
um forte momento de reflexão coletiva sobre as realidades gritantes da Casa
Comum. Estiveram presentes comunidades urbanas e rurais, especialmente aquelas
mais atingidas pelos problemas sociais e pelo desrespeito à Mãe Terra. <i>“Quando
estamos só refletindo a gente fica mais fraca, mas com mais pessoas, me sinto
forte porque podemos sonhar, planejar, organizar de forma coletiva as lutas de
combate às maldades”</i>, concluiu.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Lara Tapety - Ascom CPT/AL<br />(Textos e fotos)</span></i></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-79114298797184208142023-11-20T21:54:00.000-03:002023-11-28T22:33:41.795-03:00Acampamento Domingas, em Porto de Pedras (AL), recebe a visita técnica da Comissão de Soluções Fundiárias do TJ-AL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx326sdDLrB92Es54gfGewYjkykskqzOcapCp1UcMZYqqUjoD9_pUZIK38KgMKFKx5Lrb9QFeeJYQevldTYmj663AMYx32AS_O0JtHlYf4lc0ugQnkYHOoOoABLIBFkQDHRXyzy1jgVZXmv9D_rE-O6GFvMdPM9mxFGqUZ6VbvtzpzLdsaJ_Re_5PJDyo/s4032/20231117_114325.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx326sdDLrB92Es54gfGewYjkykskqzOcapCp1UcMZYqqUjoD9_pUZIK38KgMKFKx5Lrb9QFeeJYQevldTYmj663AMYx32AS_O0JtHlYf4lc0ugQnkYHOoOoABLIBFkQDHRXyzy1jgVZXmv9D_rE-O6GFvMdPM9mxFGqUZ6VbvtzpzLdsaJ_Re_5PJDyo/s320/20231117_114325.jpg" width="320" /></a></div><p> A comunidade do acampamento Domingas, situada em Porto de
Pedras (AL), recebeu a visita técnica da Comissão de Soluções Fundiárias do
Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas, no último dia 17 de novembro.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A visita foi motivada a partir da iniciativa da Comissão
Pastoral da Terra (CPT) que procurou o Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (Incra) e a Defensoria Pública do Estado de Alagoas para que
intervissem diante do mandado de reintegração de posse do imóvel rural Recanto
da Baianinha. O Incra solicitou ao juiz José Afrânio dos Santos Oliveira, da
29º Vara Cível da Capital – Conflitos Agrários, a atuação da referida Comissão
e a interrupção da desocupação da área, também pedida pela Defensoria, por meio
do defensor público Dr. Fernando Rebouças de Oliveira. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A comunidade, que vivencia um conflito no campo, recebeu, o mandado
de reintegração de posse no dia 12 de setembro. As famílias camponesas,
acompanhadas pela CPT, ocuparam uma área de aproximadamente 40 hectares da
fazenda há mais de 20 anos. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A reintegração de posse foi suspensa pelo magistrado no dia
04 de outubro até a manifestação da Comissão Regional de Soluções Fundiárias do
TJ. <o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglXeTYe24NCxWenKy-BbGK-HiZQhHJAsYhYLTbrWFYbJu4StcnhBJZpZbjfFN1QMVn_OR7MvmkFNPejlQHuHnlYhmjxmaD7QsYTdvj4rr7vM_hvnp481NDYf-B3Noa4ZTkIvgQI395poF1sW-CSlqbn5JdGeSpMb1LlKzsHcPhRtrPgKcKDuhzp6EhOmw/s4032/20231117_100954.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglXeTYe24NCxWenKy-BbGK-HiZQhHJAsYhYLTbrWFYbJu4StcnhBJZpZbjfFN1QMVn_OR7MvmkFNPejlQHuHnlYhmjxmaD7QsYTdvj4rr7vM_hvnp481NDYf-B3Noa4ZTkIvgQI395poF1sW-CSlqbn5JdGeSpMb1LlKzsHcPhRtrPgKcKDuhzp6EhOmw/s320/20231117_100954.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">Antes da visita da comissão aconteceu uma breve audiência
com a presença do juiz José Eduardo Nobre, coordenador da equipe; do promotor
de justiça do Ministério Público de Alagoas, Gustavo Arns da Silva Vasconcelos;
da Defensora Pública, Dra. Rafaela Moreira Canuto; e de representantes do
Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), do Incra, da CPT e
do proprietário do imóvel rural em questão.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na audiência, Carlos Lima, coordenador nacional da CPT,
destacou a importância do trabalho da Comissão de Soluções Fundiárias: <i>“Graças
ao CNJ [Conselho Nacional de Justiça], no período da pandemia não aconteceu
despejos coletivos, não só no campo, como no meio urbano, e depois, com a
pandemia controlada, houve essa definição de que os Tribunais criassem as
comissões. Acho que é importante”</i>. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A respeito do conflito, Carlos disse que a Pastoral sempre
esteve aberta ao diálogo, neste sentido, buscou o Iteral e o Incra<i>. “Nós
conversamos com o Iteral no sentido de que apresente proposta para a compra do
imóvel. Temos, no momento, em Alagoas, uma dificuldade muito grande com o
superintendente do Incra - que vem desde a gestão do Temer - e continua até
hoje, não foi exonerado, mas temos um canal aberto com Brasília, diretamente
com o presidente do Incra, César Aldrighi, que demonstra interesse em resolver
esses conflitos mais antigos”</i>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Durante a audiência, todos presentes afirmaram que estavam
ali em busca de uma solução pacífica. No entanto, de um lado, os representantes
dos proprietários deixaram claro que querem a desocupação da área; do outro, a
CPT defende a permanência dos agricultores e agricultoras. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Viemos com a
intenção de acompanhar e esperamos que haja a intervenção do Estado para
garantir a permanência das famílias na área e pagar pelo imóvel conforme
previsto na Constituição para que não tenha problemas com os proprietários”,</i>
frisou Carlos Lima.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">No acampamento, o juiz José Eduardo Nobre, coordenador da
equipe, fez perguntas aos camponeses e camponesas para a elaboração do
relatório que será encaminhado à Vara responsável pelo caso. <o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTW0jWYpApWtDmRWLLfWlhxFtcLO2azt9hUPn3gw4kOfZom9-ZWoWufxWY2Lk3YstoneypvskC0IPKccY3tFNU8JAEh5RjVdjY0-3AiTuLZDu1tyQ7c-M47orH12wyIYU14CcSha8h7RmHlxpEwLUVgfsts8-A8gqZzNHfJiJiQwz9rs6ZDWciE3jEnuo/s4032/20231117_114509.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTW0jWYpApWtDmRWLLfWlhxFtcLO2azt9hUPn3gw4kOfZom9-ZWoWufxWY2Lk3YstoneypvskC0IPKccY3tFNU8JAEh5RjVdjY0-3AiTuLZDu1tyQ7c-M47orH12wyIYU14CcSha8h7RmHlxpEwLUVgfsts8-A8gqZzNHfJiJiQwz9rs6ZDWciE3jEnuo/s320/20231117_114509.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">Na visita, a comissão verificou, por exemplo, que ao
contrário do que os representantes dos proprietários informaram na audiência
ocorrida na mesma manhã, não existem apenas 3 famílias, mas sim 23 famílias na
área que vivem em situação de vulnerabilidade social devido à ausência da
reforma agrária. São 41 crianças, 5 idosos, sendo uma idosa cega e outro com
deficiência auditiva, além de 3 terem doenças que exigem medicação controlada.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-A8BhzZ9cDRtBcuKu2wM8EvAIKscaOWSn9zVxsv-sSFjWw9XUfcwFxzrOjd-9qmdsZkTcE78Aj0wkYJzQqKlbuGUTINlLnc2x1SBy7r5eITGbdEnGg2iIsuNuZ8q2dKdtSEJ5ynYq_2RVo6XruOgyLrJZtcnUItzppSdIuyKecBO55xYIWtOk1YdZ5oY/s4032/Domingas%2017-11-23%20(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-A8BhzZ9cDRtBcuKu2wM8EvAIKscaOWSn9zVxsv-sSFjWw9XUfcwFxzrOjd-9qmdsZkTcE78Aj0wkYJzQqKlbuGUTINlLnc2x1SBy7r5eITGbdEnGg2iIsuNuZ8q2dKdtSEJ5ynYq_2RVo6XruOgyLrJZtcnUItzppSdIuyKecBO55xYIWtOk1YdZ5oY/s320/Domingas%2017-11-23%20(1).jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">Também foi constatado que os agricultores e agricultoras que
ali vivem produzem uma variedade de alimentos saudáveis que são destinados às
merendas de escolas do município e do estado. Entre os alimentos, estão coco
verde, laranja, banana, abacaxi, maracujá, macaxeira, inhame e abóbora. Há,
ainda, animais como galinhas, porcos, bodes e cabras.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A expectativa é que o relatório da Comissão de Soluções
Fundiárias do Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas contribua para a manutenção
da suspensão da reintegração de posse até a solução definitiva para o conflito
no campo, ou seja, a conquista da terra pelas famílias camponesas por meio da
reforma agrária. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Lara Tapety - Ascom CPT/AL</span></i></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-42503655497774582082023-11-06T15:26:00.001-03:002023-11-08T16:18:59.406-03:00Novembro Azul: Feira Camponesa Itinerante leva alimentos sadios ao Conj. José Tenório<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggd6nP_AO1_SzhHgpIwUBBdpyDb9MAp7ac_Fp8s-7l4rynrLzrpby16fRQSXDaV-2loqzdnv6JI5Kd0FII0uiyUoQS4gaZiMzs9mQx4e1YlXMsCe2td_dP4tImCYMakF5OlZnMWSo90NYjpLVGV6f8XxxyvsgjvlNSTnHJ80grniY3xbohxvzfNiA5-Xg/s1080/card%20Feira%20Camponesa%20novembro%20Serraria.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggd6nP_AO1_SzhHgpIwUBBdpyDb9MAp7ac_Fp8s-7l4rynrLzrpby16fRQSXDaV-2loqzdnv6JI5Kd0FII0uiyUoQS4gaZiMzs9mQx4e1YlXMsCe2td_dP4tImCYMakF5OlZnMWSo90NYjpLVGV6f8XxxyvsgjvlNSTnHJ80grniY3xbohxvzfNiA5-Xg/s320/card%20Feira%20Camponesa%20novembro%20Serraria.png" width="320" /></a></div><div><br /></div>A Feira Camponesa Itinerante retorna ao Conjunto José Tenório nesta quinta e na sexta-feira, 9 e 10! <br /><br />A feira traz alimentos sadios, comidas típicas e casa de farinha para a Praça do Bicentenário, ao lado da Igreja Santa Teresinha. <br /><br /><div>Na quinta, às 6h30 e às 18h30, haverá forró com Pinóquio do Acordeon. Na sexta, por volta das 16h, teremos o sorteio da cesta camponesa com produtos das bancas dos/as feirantes.<br /><br />Venha saborear alimentos direto da roça, com sabor de justiça social!</div>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-38957624781203957992023-10-23T22:38:00.001-03:002023-10-24T10:47:22.852-03:00CPT de Alagoas realiza o segundo Encontro de Mulheres Camponesas de 2023<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv7JCsk-_zhNvT9ydoY0zqJ4yTMPh8C9EVNBtMBisMNlKD0fM6oZSx42xnz-5bg8m4N-97w4mXlW48nCt_m8rSpKu4-ej1ShH6MH1Cf7d7Di_ivJiUOHXzFPTzu3xjvKmxXtaVHTKBupUQWIFHuXppnRs2QO3GGjRUr_oyODr4UmrZLN_0oh3Nl0xqNyM/s3965/2%20encontro%20mulheres%20camponesas.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1956" data-original-width="3965" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv7JCsk-_zhNvT9ydoY0zqJ4yTMPh8C9EVNBtMBisMNlKD0fM6oZSx42xnz-5bg8m4N-97w4mXlW48nCt_m8rSpKu4-ej1ShH6MH1Cf7d7Di_ivJiUOHXzFPTzu3xjvKmxXtaVHTKBupUQWIFHuXppnRs2QO3GGjRUr_oyODr4UmrZLN_0oh3Nl0xqNyM/w397-h196/2%20encontro%20mulheres%20camponesas.jpg" width="397" /></a></div><p>Na semana passada, nos dias 18 e 19, aconteceu o segundo
Encontro de Mulheres Camponesas da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Alagoas deste
ano de 2023. A atividade deu sequência aos debates iniciados em agosto, no
encontro com o tema “Mulheres camponesas: empoderamento, ternura e lutas”.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A autonomia da mulher camponesa na geração de renda foi o
assunto do primeiro dia do evento. Para aprender sobre isso, as participantes
contaram com Maria Freitas, agente pastoral da equipe CPT na Mata Norte de Pernambuco.
Ela falou brevemente seu histórico de vida e de trabalho, desde a produção de
sua família no campo à experiência na associação de produtores agroecológicos e
sua atuação enquanto agente pastoral.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNaSvqODl2fzf3zYYO-kJ6kM4Sj-7gR4Qs0-4LGLjSFsNx_brvA17Ck37p-a0JI3yGYOtCCLmgk9OZ6uNRhZ9t7rgE8pMK7gaaT2WyGDI1MQWRK6uFIENVAPS7J9FpsBRgLxnvhosCnStB3DL8ioHliuGDXSxC-q5FKsmxYLPvWFAsAn-AXXiK5MLLxwQ/s4032/20231017_180538.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNaSvqODl2fzf3zYYO-kJ6kM4Sj-7gR4Qs0-4LGLjSFsNx_brvA17Ck37p-a0JI3yGYOtCCLmgk9OZ6uNRhZ9t7rgE8pMK7gaaT2WyGDI1MQWRK6uFIENVAPS7J9FpsBRgLxnvhosCnStB3DL8ioHliuGDXSxC-q5FKsmxYLPvWFAsAn-AXXiK5MLLxwQ/s320/20231017_180538.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">“O objetivo foi mostrar para as mulheres que elas têm
condições de ter renda a partir de seus quintais produtivos, apresentando as
experiências que a gente tem em Pernambuco dentro da associação de produtores
agroecológicos e também das famílias acompanhadas pela CPT, podendo fazer o
beneficiamento a partir de matérias primas como a macaxeira, o jerimum, a
batata doce e a banana; podendo criar novos produtos e ter a valorização e o
preço justo, garantindo a geração de renda para as famílias e a autonomia das
mulheres”, explicou Maria.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Já no segundo dia houve trabalhos em grupo e a explanação sobre
empoderamento feminino e camponês. Michele Silva, agente pastoral da equipe da CPT Pajeú (PE), abordou
o assunto a partir de perguntas e as participantes responderam expondo suas
opiniões e situações. As camponesas relataram vivências de empoderamentos e libertações,
como a força para cuidar de três filhos ou mais e a superação de
relacionamentos violentos. <o:p></o:p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXREfdQUqlPhr6Z09eJBGctZVDU8Lh2UQOQeI8huBqHLKv3hqvBB1rpqKkPVbYO7YYT54zYK3CUBc0uQIr6xyjQE5P8ZaR8t9DjicDYcTYj9MGZVgjQaM1L4fqO7s6ywZVgSQeWdutjg2N6iLAZC7NNLsTZXzhyphenhyphenxBb-AJvlFcrtSpGOpAT7wRp3Q_plnk/s4032/20231017_183819.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXREfdQUqlPhr6Z09eJBGctZVDU8Lh2UQOQeI8huBqHLKv3hqvBB1rpqKkPVbYO7YYT54zYK3CUBc0uQIr6xyjQE5P8ZaR8t9DjicDYcTYj9MGZVgjQaM1L4fqO7s6ywZVgSQeWdutjg2N6iLAZC7NNLsTZXzhyphenhyphenxBb-AJvlFcrtSpGOpAT7wRp3Q_plnk/s320/20231017_183819.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Michele Silva e Maria Freitas.</span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal">Na opinião de Michele, as mulheres demonstraram muita força.
Para ela, formações como essa contribuem para que as camponesas desenvolvam
mais suas falas. “A gente sente que elas ainda têm um pouco de vergonha e dizem
que não sabem falar”, disse. </p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A avaliação da agente pastoral é que a CPT está no caminho
certo para fortalecer e empoderar cada uma das participantes dos encontros. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">“A reflexão que vamos levar é que a mulher camponesa precisa
de ter voz e tem o direito de continuar vivendo e lutando. A vida de uma camponesa
é difícil e são nesses momentos formações que elas conseguem se colocar e se
libertar daquela dor que está lá no fundo. Foi um momento muito de aprendizado,
de fortalecimento, de conquistas e empoderamento feminino”, concluiu Michele. <span style="mso-spacerun: yes;"></span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: right;"><i style="font-size: small;">Lara Tapety</i></div><span style="font-size: x-small;"><div style="text-align: right;"><i>Ascom CPT AL</i></div></span><p></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-3303534951360779282023-10-18T22:05:00.002-03:002023-10-18T22:05:32.401-03:00Participe da 34ª Romaria da Terra e das Águas em Porto de Pedras (AL)!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSNTn0jVZzK820IZyQvNcx6MrowYvST0sBDtv-rqR6v9sp5gj7Wd9V_zNe5uevMG6h5tC5C_jEm4aqHSR-PU1HRC8Eav4Y5az7MQTDoCJXvq59LBaDasG7YU9GAVbHG-Vw2I23u1_uL3dhPmr4Ryp_9QgQW18M0ZmtHZMV3hEVUVzyGpAIHyEy_lfm26o/s1080/34-ROMARIA-CARD.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSNTn0jVZzK820IZyQvNcx6MrowYvST0sBDtv-rqR6v9sp5gj7Wd9V_zNe5uevMG6h5tC5C_jEm4aqHSR-PU1HRC8Eav4Y5az7MQTDoCJXvq59LBaDasG7YU9GAVbHG-Vw2I23u1_uL3dhPmr4Ryp_9QgQW18M0ZmtHZMV3hEVUVzyGpAIHyEy_lfm26o/s320/34-ROMARIA-CARD.png" width="320" /></a></div><br /><div>A romaria vai acontecer nos dias 18 e 19 de novembro de 2023 no município do Litoral Norte de Alagoas. O tema desta vez é: "Mutirão pela Casa Comum: Em defesa da terra, da água e da vida".</div><br />A programação será iniciada com a celebração da santa missa no sábado, 18, às 22h, na Igreja Nossa Senhora da Glória, e atravessa a madrugada do domingo, 19, com a caminhada até o assentamento Padre Alex Cauchi, acompanhado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) na região. <br /><br />Para participar, informe-se com sua paróquia ou entre em contato pelo WhatsApp <a href="https://wa.me/5582991270293">https://wa.me/5582991270293</a><br /><br />Realização: CPT, Arquidiocese de Maceió, Paróquia Nossa Senhora da Glória e Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). <div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3A7JdM3kQ2r5A5QkrPPirBRAI8dddEmC_IBb61RxLGK7QrO7Q4YKtrIB8HdkhdHfmOC0OhNnhRR_VU0T4T3Krtp0v9g48e9sEdWTRKtX0EG_a3yK8zeG4WwXxAywjaF_dPJ6-aXVxhXUPFJy58o7zD3hXO6ZRaCj7sDNdjrNcatQ28iZX1qkTPbGPgG0/s679/34-ROMARIA-A2%20-%20web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="679" data-original-width="480" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3A7JdM3kQ2r5A5QkrPPirBRAI8dddEmC_IBb61RxLGK7QrO7Q4YKtrIB8HdkhdHfmOC0OhNnhRR_VU0T4T3Krtp0v9g48e9sEdWTRKtX0EG_a3yK8zeG4WwXxAywjaF_dPJ6-aXVxhXUPFJy58o7zD3hXO6ZRaCj7sDNdjrNcatQ28iZX1qkTPbGPgG0/s320/34-ROMARIA-A2%20-%20web.jpg" width="226" /></a></div><br /><div><br /></div>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-64979528566161613672023-10-09T11:40:00.002-03:002023-10-10T11:49:02.522-03:00Diante da crescente violência em Maceió, organizações da Igreja Católica se reúnem com o povo em situação de rua<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAGBjmXy-Ie2ekI9WbpULNoe-aGlzYB2V4FHQd3x1B5UKtKXNQFxHZZhZ0GqeumOUU9SRf8lc3vhQ_9FCvaVG3nVcGOxv2oU3Y9devXFA27mbJkqb4iyTAXeA66sxJ8A_2F3ntlkOdFMiEYwkiX9fb8ppqr4HVajpjRklv2cBW1zqNCUGA_t9bH_Ya42A/s1600/WhatsApp%20Image%202023-10-10%20at%2010.59.23%20(1).jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1600" height="144" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAGBjmXy-Ie2ekI9WbpULNoe-aGlzYB2V4FHQd3x1B5UKtKXNQFxHZZhZ0GqeumOUU9SRf8lc3vhQ_9FCvaVG3nVcGOxv2oU3Y9devXFA27mbJkqb4iyTAXeA66sxJ8A_2F3ntlkOdFMiEYwkiX9fb8ppqr4HVajpjRklv2cBW1zqNCUGA_t9bH_Ya42A/s320/WhatsApp%20Image%202023-10-10%20at%2010.59.23%20(1).jpeg" width="320" /></a></div><br /><div>Na última sexta-feira, 06, as pastorais sociais da Arquidiocese de Maceió, a Paróquia Nossa Senhora das Graças, a Casa de Ranquines e a Fraternidade do Caminho realizaram uma atividade com pessoas em situação de rua em Maceió.</div><div>No início, o padre Gilvan Neves acolheu a todos e todas. Em seguida, Carlos Lima, coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), falou da preocupação da Igreja com o momento de violência que a população de rua passa em Alagoas: são 30 assassinatos só em 2023. O coordenador lembrou que o fato de morar na rua não retira a condição de filhos e filhas de Deus e que o Estado tem obrigação de lhes garantir a integridade física.</div><div>Após depoimentos dos moradores, os presentes rezaram Pai Nosso e Ave Maria e foram servidos sopa, sanduíche, bolo e café.</div>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-58188590824808282272023-10-07T10:05:00.000-03:002023-10-10T11:47:18.467-03:0034ª Romaria da Terra e das Águas acontece nos dias 18 e 19 de novembro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBTE06qddyO4K-jjeAntpJIWb1tfrjfTO_nWghv5gwBcJpGonSheXI4U50iAoF0Ht9_b95bsAQlJ_vHQ-IWoTqNc3M15cmhpQiWrFX5a2n9P8FlxwV89kVu-N0P_70e51QwH3Gv114tHuS7Ws935Oo_IJ35gUIYCAdiS4TlBGQs-4adcm-q0K4nVvCo0A/s720/prepara%C3%A7%C3%A3o%20para%20a%2034%20romaria.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="720" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBTE06qddyO4K-jjeAntpJIWb1tfrjfTO_nWghv5gwBcJpGonSheXI4U50iAoF0Ht9_b95bsAQlJ_vHQ-IWoTqNc3M15cmhpQiWrFX5a2n9P8FlxwV89kVu-N0P_70e51QwH3Gv114tHuS7Ws935Oo_IJ35gUIYCAdiS4TlBGQs-4adcm-q0K4nVvCo0A/w228-h171/prepara%C3%A7%C3%A3o%20para%20a%2034%20romaria.jpeg" width="228" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Falta pouco mais de um mês para a 34ª Romaria da Terra e das Águas! A comissão responsável pela organização da iniciativa se reuniu na última sexta-feira, 6/10.<div>A 34ª Romaria realizada na Arquidiocese de Maceió vai acontecer nos dias 18 e 19 de novembro no município de Porto de Pedras, Litoral Norte de Alagoas. O percurso será da Igreja Nossa Senhora da Glória até o assentamento Padre Alex Cauchi, acompanhado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) na região. O tema desta vez será "Mutirão pela Casa Comum: Em defesa da terra, da água e da vida".</div><div>A preparação para a iniciativa começou no dia 15 de setembro a partir da caminhada Cruz Sem Males. Com ânimo, a população acolheu a cruz que é símbolo da Romaria da Terra e das Águas.</div><div>Agora, a comissão irá realizar visitas e celebrações com a Cruz Sem Males em comunidades católicas da cidade e áreas de assentamento.<br /><br />ANOTE AÍ: 34ª Romaria da Terra e das Águas - 18 e 19 de novembro de 2023 - Porto de Pedras (AL)<br />"Mutirão pela Casa Comum: Em defesa da terra, da água e da vida"</div>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-24689161343295215272023-10-03T14:33:00.006-03:002023-10-04T16:15:36.113-03:00Feira Camponesa Itinerante terá visita de crianças de escola particular nesta semana na Serraria<p></p><div class="separator" style="clear: both;"><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2syeiipEMxQjl9Tqd9EJv7i_RBVsJ-LNJp0DZGID2vkYV-8qEOYxKVMJxpQHsvFmeJJgCwTTCXj8txT80cSamo1HS2oBZHJ3Yqs3nC3pWwauRYN3Erq7kMZ-nrPyNm7zW8hIpafvAsRWLkB9hcf7bYQg1pvBF6_t-53yi3K9a6dT0FUaHkKfe5WecLdc/s1080/card%20Feira%20Camponesa%20outubro%20Serraria.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="310" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2syeiipEMxQjl9Tqd9EJv7i_RBVsJ-LNJp0DZGID2vkYV-8qEOYxKVMJxpQHsvFmeJJgCwTTCXj8txT80cSamo1HS2oBZHJ3Yqs3nC3pWwauRYN3Erq7kMZ-nrPyNm7zW8hIpafvAsRWLkB9hcf7bYQg1pvBF6_t-53yi3K9a6dT0FUaHkKfe5WecLdc/w310-h310/card%20Feira%20Camponesa%20outubro%20Serraria.png" width="310" /></a></div><br />Nesta semana haverá mais uma <a href="https://www.instagram.com/explore/tags/feiracamponesa/">Feira Camponesa</a> Itinerante no Conjunto José Tenório, na Serraria. A feira começa na quinta, 5, e segue até sexta-feira, 6. Dessa vez, além da programação já conhecida pelo público, terá a visita de crianças do Ensino Infantil de uma escola particular no bairro. <br /><br />O Colégio Santíssimo Senhor fará a culminância do "Projeto de Nutrição: A Feira Nutre e Educa" em que apresentou os hortifrutis aos alunos com faixa etária entre 2 e 5 anos. Agora, será o momento de prática, conhecendo a feira, os agricultores e agricultoras e a experiência do consumo de alimentos saudáveis. As crianças irão na quinta-feira entre 8h30 e 10h50 e à tarde, entre 14h e 16h40; e na sexta-feira, no horário da manhã. Elas estarão acompanhadas pela equipe do colégio e pelos seus pais.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;">Entre os objetivos estão: mostrar para as crianças que consumir alimentos naturais da feira traz benefícios para nosso corpo, que comer de forma saudável pode ser prazeroso e, ainda, que o consumo de hortifrutis e seus produtos beneficiados auxiliam no processo de desenvolvimento e fortalecimento dos pequenos agricultores. "A feira de rua promove encontros de pessoas, trocas de aprendizados e conhecimentos da nossa cultura alimentar", disse a nutricionista Chiara Limeira. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Neste mês de conscientização sobre o câncer de mama, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) - responsável pela realização da feira - também aproveita a oportunidade para destacar a importância da alimentação saudável, com produtos naturais e livres de agrotóxicos, para enfrentar essa e tantas outras doenças.</div></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A feira traz alimentos agroecológicos direto da roça das comunidades camponesas acompanhadas pela CPT. Nela, há, também, casa de farinha e comidas típicas.<br /><br />A programação tradicional conta com forró do Pinóquio do Acordeon na quinta, às 6h30 e 18h30; e sorteio de uma cesta camponesa na sexta, por volta das 16h, antes do encerramento.<br /><br />Feira Camponesa: Alimentos sadios a preço justo.</div><p></p><span face="-apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white;"><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Mais informações: 82 99697-1000 (Lara Tapety - Ascom CPT/AL)</span></i></div></span>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-79608038924836434282023-10-02T22:26:00.009-03:002023-10-02T23:30:10.177-03:00Luta pela homologação das terras Xukuru-Kariri é destaque na 10ª Romaria das Águas e da Terra da Diocese de Palmeira dos Índios (AL)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKmwobI0Bram5Y7YzVAAi1yrFDpYbq148szquQ4GyyOQjtV-aWG2ZzQ6CN_tlQkZrU6dCzfsdw3nY5pLCVn-MjhZe8H0t4PawCZLaBR-c5X02c5s6SPQx73RIp5Qz_G7yV-9PBfDzBL3Sp4df3pXNitAwsend0E3r6XGUR-nXBQ5JsifmshQtaRk9kaaU/s4032/20231001_003056.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKmwobI0Bram5Y7YzVAAi1yrFDpYbq148szquQ4GyyOQjtV-aWG2ZzQ6CN_tlQkZrU6dCzfsdw3nY5pLCVn-MjhZe8H0t4PawCZLaBR-c5X02c5s6SPQx73RIp5Qz_G7yV-9PBfDzBL3Sp4df3pXNitAwsend0E3r6XGUR-nXBQ5JsifmshQtaRk9kaaU/s320/20231001_003056.jpg" width="320" /></a></div><p>Nesse último final de semana, aconteceu a 10ª Romaria das
Águas e da Terra da Diocese de Palmeira dos Índios, em Alagoas, com o tema “Terra,
água e pão: território, soberania e defesa da vida”. A iniciativa reuniu
centenas de pessoas do meio rural, entre elas indígenas e camponesas, e do meio
urbano. Padres, freiras e cristãos leigos estiveram presentes.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Motivada pela Campanha da Fraternidade de 2023 e tendo como
destaque a luta pela homologação das terras da etnia Xukuru-Kariri, a romaria foi
iniciada na Aldeia Mata da Cafurna, onde o pajé Antônio Celestino, Patrimônio
Vivo de Alagoas, recebeu Dom Manoel de Oliveira Soares Filho, bispo Diocese de
Palmeira dos Índios (AL). De lá, em ritmo de toré, os indígenas desceram do
alto da mata até a Catedral Diocesana.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na celebração, Carlos Lima, da coordenação nacional da CPT,
falou sobre o apoio da Igreja e dos camponeses e camponesas à luta pela defesa
da homologação das terras indígenas: “A 10ª Romaria das Águas e da Terra é uma
experiência que junta o povo do campo em defesa da terra. A romaria não tem um
santo da caminhada, mas ela tem uma causa da caminhada, e a causa é sempre
terra e território nas mãos daqueles que querem trabalhar, nas mãos daqueles
que têm direito histórico, no caso específico, o povo Xukuru-Kariri”, explicou.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Santa Missa<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">A Santa Missa foi presidida pelo bispo da Diocese de
Palmeira dos Índios, Dom Manoel, e celebrada junto aos padres da diocese, José
da Silva, responsável pelas pastorais sociais e Wendell Assunção Gomes, vigário
geral; além do padre Gilvan Neves, da paróquia Nossa Senhora das Graças,
localizada no bairro do Vergel, em Maceió.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT9Nle8nAeyJkWF8JX_WxvpVHtrwmQP0b7Mwhh7Op0QGqyPDZCqhmUxkL79nWC79wkyopV9AKyAICkro3DQzvpAppUKDiISDDaupahcBj2H2peGtL5In9UyVrubWqw_7JcDzMrZwb-Gox6-Usoa90mkEJKHxurqjFEmvwas8POmG1iCnfB1BL3KdGLFcw/s3820/20231001_000421.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2865" data-original-width="3820" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT9Nle8nAeyJkWF8JX_WxvpVHtrwmQP0b7Mwhh7Op0QGqyPDZCqhmUxkL79nWC79wkyopV9AKyAICkro3DQzvpAppUKDiISDDaupahcBj2H2peGtL5In9UyVrubWqw_7JcDzMrZwb-Gox6-Usoa90mkEJKHxurqjFEmvwas8POmG1iCnfB1BL3KdGLFcw/s320/20231001_000421.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">De acordo com Dom Manoel, a romaria é um momento de profunda
reflexão do momento para a história da sociedade atual e de elevar a Deus
nossas preces por todos os povos indígenas. Segundo ele, mesmo após a romaria,
a caminhada vai continuar, porque pela manhã não há um encerramento, mas sim o
envio à missão, que não é um ato, mas um estado de vida. “Paramos aqui na
Catedral nesta noite para vivenciarmos este momento de eucaristia e depois
seguimos viagem. A palavra de Deus esta noite pode nos iluminar para que essas
paradas que vamos fazer na romaria sejam alimento também o nosso testemunho de
vida”, afirmou o bispo.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na leitura do Evangelho do dia, o Pe. Gilvan Neves citou a
parábola “Os dois filhos”, de Mateus (21:28-32), em que Jesus conclui: “... os
cobradores de impostos e as prostitutas estão entrando no Reino de Deus antes
de vocês. Pois João Batista veio para mostrar a vocês o caminho certo, e vocês
não creram nele; mas os cobradores de impostos e as prostitutas creram. Porém,
mesmo tendo visto isso, vocês não se arrependeram e não creram”. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">De acordo com o padre, a palavra mostra que Jesus também tinha
como ouvintes os anciãos e os sacerdotes do Templo (donos da religião, das
terras e do comércio) que excluíam os empobrecidos, escravizados, mulheres e pecadores
(as prostitutas e os excluídos sociorreligiosos e econômicos do seu tempo), mas
esses excluídos iriam preceder os tidos como santos e puros no Reino dos Céus.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Cuidado com a Mãe Terra<o:p></o:p></b></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRRFNo4lWTwAZQ8opGssxMnJn0TGVw2IYYpkV7UQWDR5dWoU8UQPPptI69CTaOIcHEB8RxFVoWzVkLXKfg4-3ptAIzeU2VQ7NlvyucfqZ13CPB3i0YqGlerTK4Ck2ON5KwU98LzN6Mp6_lBHmq7Gn7ico3FqXJXaDngqZ_Kv400QlsfNYu55EfAicWVkg/s5184/10%C2%AA%20Romaria%20das%20%C3%81guas%20e%20da%20Terra%20(103).JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRRFNo4lWTwAZQ8opGssxMnJn0TGVw2IYYpkV7UQWDR5dWoU8UQPPptI69CTaOIcHEB8RxFVoWzVkLXKfg4-3ptAIzeU2VQ7NlvyucfqZ13CPB3i0YqGlerTK4Ck2ON5KwU98LzN6Mp6_lBHmq7Gn7ico3FqXJXaDngqZ_Kv400QlsfNYu55EfAicWVkg/s320/10%C2%AA%20Romaria%20das%20%C3%81guas%20e%20da%20Terra%20(103).JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">Após a missa, os peregrinos e as peregrinas caminharam até a
segunda parada da romaria, em frente à igreja do Conjunto Padre Ludujero. No
local, a juventude camponesa da CPT fez a reflexão sobre o cuidado com a Terra:
“Reafirmamos o compromisso de responsabilidade coletiva com a Mãe Terra para promover
harmonia com a natureza em um tempo em que nosso planeta está sob ameaça de
mudanças climáticas, exploração irresponsável dos recursos naturais e diversos
problemas causados pelo homem ganancioso e pelo desejo de poder. E, quando
ameaçamos nosso planeta, minamos nossa própria casa”, dizia a carta lida pelo jovem
José Ronaldo, da comunidade Dom Hélder Câmara, situada em Murici (AL). Uma
grande ciranda encerrou o momento.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Luta pelo território e preservação ambiental<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Já na Aldeia Jarra, a terceira parada da romaria, o
professor Rogério Rodrigues explanou sobre a luta pelo território e a
importância dos povos indígenas para a preservação ambiental e do planeta.
Segundo ele, o território Xukuru-Kariri não tem apenas 7.020 hectares, conforme
a demarcação, mas originalmente 33.000 hectares. Em sua análise, a luta pelo
território é em defesa da sobrevivência e da vida de toda humanidade.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5-NtP_ksY6lxdNIpRvrTK8nXStQi0fcCIoii1VIR5gjNmcxWzXIIxot7JEWX14O0E7gH10j0n61tSdRIcVLII0mjVc9tf9fye9hJNyRShSjbrZEyaYP_kY-UYSl_-ogVsK0EA-mUek9v4dg-abtEBMPDkfYmXU8jZOnCh2rjLpVZ2oqXMo6hGZYOcjhw/s4032/20231001_022622.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5-NtP_ksY6lxdNIpRvrTK8nXStQi0fcCIoii1VIR5gjNmcxWzXIIxot7JEWX14O0E7gH10j0n61tSdRIcVLII0mjVc9tf9fye9hJNyRShSjbrZEyaYP_kY-UYSl_-ogVsK0EA-mUek9v4dg-abtEBMPDkfYmXU8jZOnCh2rjLpVZ2oqXMo6hGZYOcjhw/s320/20231001_022622.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">“Numa aldeia não se tem uma produção no formato que eles [os
poderosos] desejam, mas tem uma produção agroecológica. E a área de mata tem
uma produção que vai além do capital: água, terra, animais, ar puro e plantas.
Você só tem isso se tiver mata. Em qualquer área indígena que for, você
encontra isso. Agora vá nas fazendas daqueles que são contra os Xukuru-Kariri.
Você não encontra um garrancho, só encontra pasto”, relatou Rogério.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O professor ressaltou, ainda, que a luta pela terra não é somente
dos povos indígenas. Para ele, a população brasileira é sem-terra, porque a
terra do país está concentrada nas mãos de poucas famílias. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Terra demarcada é terra protegida – Não ao Marco Temporal!<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Após 7km de caminhada, a 10ª Romaria das Águas e da Terra
chegou à Aldeia Fazenda Canto, considerada pelas lideranças indígenas um símbolo
de resistência e de produção agrícola. A área foi a primeira reserva indígena demarcada
na região. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">No encerramento, as lideranças Xukuru-Kariri falaram sobre a
luta dos povos indígenas pela homologação das terras demarcadas, a retomada dos
seus territórios e o enfrentamento ao Marco Temporal. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A tese do Marco Temporal considera que são válidas somente
as demarcações de terras ocupadas por indígenas na data da promulgação da
Constituição, em outubro de 1988. Ela foi considerada inconstitucional pelo
Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi aprovada pelo Senado. Agora, a
manutenção ou não do projeto depende do presidente Lula, que deverá decidir
pela sanção ou veto. O parecer deverá acontecer a partir da segunda quinzena de
outubro.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLhNWrwha-ulIc8uYlORyoAeZDVuCobQ6BkuaVsiTPsMNVyQRLor9Wz19q_Mh4CZHyRxyyaYZJqi57o5QzlKkGimKocuARxUV12ZtqakHl8YoB7RK5tfsvFXSqkYUtZa6vb75xkr6RVwUQxUYcxzmp2TQGuGaEr3Wlqs5B8_upsOaB4TjlmyURCLVdr18/s4032/20231001_034105.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLhNWrwha-ulIc8uYlORyoAeZDVuCobQ6BkuaVsiTPsMNVyQRLor9Wz19q_Mh4CZHyRxyyaYZJqi57o5QzlKkGimKocuARxUV12ZtqakHl8YoB7RK5tfsvFXSqkYUtZa6vb75xkr6RVwUQxUYcxzmp2TQGuGaEr3Wlqs5B8_upsOaB4TjlmyURCLVdr18/s320/20231001_034105.jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">Fizeram uso da palavra o pajé Celso, da Aldeia Fazenda
Canto; Gersinaldo Xucuru-Kariri, da Aldeia Fazenda Canto e presidente da
Associação Indígena Xucuru-Kariri; o cacique Cicinho, da Aldeia Mata da Cafurna;
Janaína Xukuru-Kariri e o professor Rogério Rodrigues, casado com Meire Santana
Celestino, indígena Xukuru-Kariri, residente na Aldeia Mata da Cafurna.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">“Ao contrário do que se prega em Palmeira dos Índios por
parte dos políticos, a aldeia é uma área com uma produção agroecológica. Parte
dessa produção vai para doação de famílias carentes do município e as famílias
da cidade que, através das feiras livres, compram esses produtos, estão
comprando alimentos de qualidade, livre de agrotóxicos. Então, temos a
consciência de que estamos fazendo o certo ao proteger o território. A terra
demarcada e regularizada é uma terra protegida”, defendeu o indígena Gersinaldo
Xucuru-Kariri.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA7Zbs5NmxLPb2kEmSDzHNjFdYji_C3_ktCTGIZUmJkEFBziDZc_zrqcADnFLt0sCl5ZEvRPSx068ox90SQoQ3GEkPcFv4Kq9c-0dTsYxd22eJ260lKF57oOa1hhQ0z2BZT593NZo9qWiLdr3D4wc_WSzNUFC3Dcd8djGT984AjRLurE0MI9aPyvAk73A/s4947/10%C2%AA%20Romaria%20das%20%C3%81guas%20e%20da%20Terra%20(132).JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3298" data-original-width="4947" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA7Zbs5NmxLPb2kEmSDzHNjFdYji_C3_ktCTGIZUmJkEFBziDZc_zrqcADnFLt0sCl5ZEvRPSx068ox90SQoQ3GEkPcFv4Kq9c-0dTsYxd22eJ260lKF57oOa1hhQ0z2BZT593NZo9qWiLdr3D4wc_WSzNUFC3Dcd8djGT984AjRLurE0MI9aPyvAk73A/s320/10%C2%AA%20Romaria%20das%20%C3%81guas%20e%20da%20Terra%20(132).JPG" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">Ainda na madrugada, foi realizado o sorteio da cesta
camponesa que foi rifada durante a preparação da romaria. O ganhador foi José
Antônio dos Santos, da comunidade do assentamento Nossa Senhora Aparecida,
situado no município de Água Branca. Ele estava presente, recebeu os produtos
ali mesmo e dividiu com os amigos romeiros.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Um grande café da manhã marcou o final da 10ª Romaria das
Águas e da Terra da Diocese de Palmeira dos Índios. As mulheres indígenas
serviram uma mesa repleta de melancia, laranja, melão, macaxeira, batata doce,
cuscuz, pão, ovo, bolachas, café etc.</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: right;"><span style="font-size: small;"><i>Por: Lara Tapety<br />Ascom CPT/AL</i></span></div><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-36347326177771407602023-09-27T18:03:00.008-03:002023-09-28T14:27:52.248-03:0010º Romaria das Águas e da Terra da Diocese de Palmeira dos Índios acontece dia 30 de setembro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5NAKoIJimVFRI_Hd22NjhQV9OimoRTeI3yppVIkprINtZAsMsctTIxBS39tiNfaI673kAbdrDZmefeC5vCxJn3GHs2c3LlNiywe8Ul6TwobHAYDhsnKmniPEysmy6aSVCyT00jjaruGan56qK2ocHvRJoNlr2cdXeOFgudpIo1ElqVydBUOBEjrNE9hA/s5040/Cartaz%2046cmX64cm-Romaria.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="5040" data-original-width="3623" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5NAKoIJimVFRI_Hd22NjhQV9OimoRTeI3yppVIkprINtZAsMsctTIxBS39tiNfaI673kAbdrDZmefeC5vCxJn3GHs2c3LlNiywe8Ul6TwobHAYDhsnKmniPEysmy6aSVCyT00jjaruGan56qK2ocHvRJoNlr2cdXeOFgudpIo1ElqVydBUOBEjrNE9hA/s320/Cartaz%2046cmX64cm-Romaria.jpg" width="230" /></a></div><p>Neste próximo final de semana vai acontecer a 10º Romaria das Águas e da Terra da Diocese de Palmeira dos Índios. A preparação começou há mais de um mês. Nesta quarta-feira, 27 de setembro, aconteceu o ensaio da banda que vai animar a caminhada marcada para começar na noite do sábado, 30 de setembro e encerrar ao amanhecer do dia 1º de outubro. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkz1G7eVYshTbFeUttOWnWDnMQuH1au9JANtBK_GevXBPHAdYvbn54j4cytWC27dbpsxieH22De6f3HGLVr1c8tiWqDBLMlScirphK2EiQilw8f_XYl6Hkxm9sDqvySx5EUKvh1mIL1O3SgyObm3woMcFT1JgMLUt8Ln8zHD_ue2gIGEJP2-tf4YZ5Tcg/s848/ensaio-10romaria.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="848" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkz1G7eVYshTbFeUttOWnWDnMQuH1au9JANtBK_GevXBPHAdYvbn54j4cytWC27dbpsxieH22De6f3HGLVr1c8tiWqDBLMlScirphK2EiQilw8f_XYl6Hkxm9sDqvySx5EUKvh1mIL1O3SgyObm3woMcFT1JgMLUt8Ln8zHD_ue2gIGEJP2-tf4YZ5Tcg/s320/ensaio-10romaria.jpg" width="320" /></a></div><p>O tema escolhido - "Terra, água e pão: território, soberania e defesa da vida" - foi inspirado na Campanha da Fraternidade de 2023, com o tema Fraternidade e Fome, e na espera da homologação das terras do povo indígena Xucuru-Kariri, demarcada, segundo a Justiça Federal, desde 2017. </p><p>A abertura da romaria será às 22h, na aldeia indígena Mata da Cafurna, seguida da caminhada, que passará pela aldeia Capela e pelo alto do cruzeiro até chegar à catedral da cidade de Palmeira dos Índios, onde haverá a missa com o bispo Dom Manoel de Oliveira Soares Filho, às 23h. A segunda parada será no Conjunto Padre Ludujero, em frente à igreja. A terceira, na aldeia Jarra. A quarta, será na aldeia Fazenda Canto com a celebração de encerramento.</p><p>A expectativa é que aproximadamente 1000 romeiros e romeiras participem da peregrinação. A iniciativa é uma realização da CPT junto à Juventude Xukuru-Kariri (JXK), à Cáritas Diocesana - Palmeira dos Índios/AL, à Diocese de Palmeira dos Índios/AL, às Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI).</p><h3 style="text-align: left;"><b>A homologação: desafios e perspectivas</b></h3><p>No dia 15 de agosto, às 14h30, foi realizado o seminário "A homologação: desafios e perspectivas", com a participação dos professores Cícero Albuquerque (coordenador da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) no Nordeste) e Cássio Júnior Ferreira da Silva (antropólogo indígena e secretário de cultura do município) e do indígena da Fazenda Canto e estudante de geografia Miguel Luiz Rodrigues. A medicação ficou a cargo da professora Ana Cristina Moreira, da Universidade Estadual de Alagoas - Campus Palmeira dos Índios, que sediou a atividade.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhafQo9D5NEhMyXFwvyvo3WjS2gnX4vBH3YZoVDxs9ShQ1hNdpohOokr6p2lyKGPYNw6Om3FXWLvD1Hl59Qx436f5AJR66X4-4ynWIFLci08m6oWsCmnLRGDD4Q22ZHo70yctNKEs8gGTmbElmcgy-snjiPOTzpoYqJIcSQxiijAMCetD3qmFETHflCFAE/s640/seminario-10romaria.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="368" data-original-width="640" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhafQo9D5NEhMyXFwvyvo3WjS2gnX4vBH3YZoVDxs9ShQ1hNdpohOokr6p2lyKGPYNw6Om3FXWLvD1Hl59Qx436f5AJR66X4-4ynWIFLci08m6oWsCmnLRGDD4Q22ZHo70yctNKEs8gGTmbElmcgy-snjiPOTzpoYqJIcSQxiijAMCetD3qmFETHflCFAE/s320/seminario-10romaria.jpg" width="320" /></a></div><p>"Foi muito proveitoso. Havia muita gente, principalmente estudantes universitários e indígenas jovens da região. Foi importante no sentido que a gente deu mais um passo para a preparação da 10ª Romaria das Águas e da Terra, que será dia 30 de setembro e 1º de outubro em Palmeira dos Índios, com o tema Terra, água e pão: território, soberania e defesa da vida. Tivemos apresentação de dados da realidade sobre como está a luta pela homologação das terras indígenas, já que foram demarcadas desde 2013. Tudo isso foi muito bom", disse o padre Gilvan Neves, assessor das pastorais sociais e pároco na Igreja Nossa Senhora das Graças, localizada no bairro do Vergel, em Maceió. </p><p><br /></p><p><br /></p><p></p><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Lara Tapety</span></i></div><i><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Ascom CPT/AL</span></i></div></i><p></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-43326719950553953352023-09-27T00:14:00.008-03:002023-09-27T19:18:08.768-03:00Prazo para cumprimento do mandado de reintegração de posse em ocupação sem-terra em Porto de Pedras (AL) se aproxima<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjosNSmrdvz-FSKgHXsGfGzxEYEYp4IEhUq5gsoE2fdRT35J8o4JFaaxAem-nHbJobM9tWE9K8kMpMbqAU2pERdR5Pz8OQRGom9wXE0oGJPRGhjRhTHq8ESp8BDfOY6NBzohCoIJ8z5-Ob90pMirOIir0yJpsY4hCe01e5cmR7SIAfSQ4sIVZp0w1jXsTI/s4032/Visita%20Domingas%2014-09-23%20(10).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjosNSmrdvz-FSKgHXsGfGzxEYEYp4IEhUq5gsoE2fdRT35J8o4JFaaxAem-nHbJobM9tWE9K8kMpMbqAU2pERdR5Pz8OQRGom9wXE0oGJPRGhjRhTHq8ESp8BDfOY6NBzohCoIJ8z5-Ob90pMirOIir0yJpsY4hCe01e5cmR7SIAfSQ4sIVZp0w1jXsTI/s320/Visita%20Domingas%2014-09-23%20(10).jpg" width="320" /></a></div><div>Ontem, 26 de setembro, fez duas semanas que a ocupação Domingas, situada no município de Porto de Pedras (AL), recebeu o mandado da reintegração de posse que estabelece o prazo de 15 dias úteis para desocupar a área. A comunidade é acompanhada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) há mais de 20 anos.</div><br />A CPT entrou em contato com a Defensoria Pública do Estado (DPE), com o Instituto de Terras e Reforma Agrária (Iteral) e com a Câmara de Conciliação Agrária, órgão do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). <div><br /></div><div>Houve interferência da DPE, no sentido de buscar a anulação da reintegração, e do Iteral, que manifestou interesse em adquirir a área para fins de reforma agrária em benefício das famílias acampadas. Portanto, estão sendo tomadas as devidas providências. Mas, o conflito ainda não está resolvido.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMN2x1rj-LlYgeavwBMl-EsbKJw4BorCoSoS9Di8yAsFZXDDrWJTfCW_D-Sa8KxTJimVsB3Rkc7wBzvXu_wDaAAk2wGB8QZ9HuAaX2AVfTTjAKpYaStrgjBc95MiZiwMc7xsA6nQsm-0Ksx9VUSIBXMe70jKIokaacYl5FepV2P_7V_I4ykB96dO8yKeU/s4032/Visita%20Domingas%2014-09-23%20(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMN2x1rj-LlYgeavwBMl-EsbKJw4BorCoSoS9Di8yAsFZXDDrWJTfCW_D-Sa8KxTJimVsB3Rkc7wBzvXu_wDaAAk2wGB8QZ9HuAaX2AVfTTjAKpYaStrgjBc95MiZiwMc7xsA6nQsm-0Ksx9VUSIBXMe70jKIokaacYl5FepV2P_7V_I4ykB96dO8yKeU/s320/Visita%20Domingas%2014-09-23%20(1).jpg" width="320" /></a></div><br /><div>A CPT visitou as famílias dois dias após receberem o documento pedindo para retirarem barracos e demais construções e fazerem a colheita dos produtos por elas plantados, caso contrário, podem ser expulsas com força policial. </div><div><br /></div><div>Na conversa realizada no espaço comunitário, Carlos Lima, da coordenação nacional da Pastoral, explicou as medidas que foram feitas e tranquilizou as pessoas, que temem perder tudo o que têm. Na ocasião, foi mostrado um vídeo de Omar Borio, presidente da associação Pachamama, da cidade de Torino, na Itália, que no mês passado visitou o acampamento. Ele manifestou a solidariedade e também recebeu o agradecimento em vídeo gravado de agricultores. </div><div><br /></div><div>Uma das questões comentadas é que o prazo de apenas 15 dias para a saída da terra e colheita dos produtos é praticamente impossível de ser cumprido. </div><div><div><br /></div><div>A comunidade está consolidada na área há mais de 20 anos. Lá vivem 23 famílias vulneráveis, compostas por muitos idosos e crianças. Há plantação de uma variedade de alimentos, como banana, coco, laranja, macaxeira, manga, caju, maracujá, melancia e abacaxi, além de verduras e hortaliças. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIwXOGHrc0MqLx9zAOFcDmGdhnE1KN46mu2fXS-5ff4TnS_z9E-xzPYaxQ5e7cPpYGWdKmfhIip1kw4I849ng5zFGybL59__VJvk_9bK1viYDq6UWXA_7CToFoLlmxmWcrHtpKDKXhHjkbKp3ihyvvPNDrTgqyoxLQBpyFSYvDKaqowS-x6hE4VPFVZsk/s5184/IMG_6016.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="5184" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIwXOGHrc0MqLx9zAOFcDmGdhnE1KN46mu2fXS-5ff4TnS_z9E-xzPYaxQ5e7cPpYGWdKmfhIip1kw4I849ng5zFGybL59__VJvk_9bK1viYDq6UWXA_7CToFoLlmxmWcrHtpKDKXhHjkbKp3ihyvvPNDrTgqyoxLQBpyFSYvDKaqowS-x6hE4VPFVZsk/s320/IMG_6016.JPG" width="320" /></a></div><br /><div>Dona Maucina vive no acampamento desde que foi organizado. A senhora de 72 anos de idade tinha 56 anos quando chegou na luta pela terra. Ela cresceu ali por perto, naquela mesma localidade, e sempre gostou de trabalhar na roça e vender seus produtos na cidade até perder a visão devido à diabetes. Seu marido e seus filhos seguem produzindo alimentos no terreno.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF84uVKdbZUqO-vAVKcScSazCi6cK36euKb-PuLJuuG5eW4EB8NU9iSCiGyB4xIHghwF7OW4g__va_lqUYWLHLq3EYFBu7BG_uwkouc0wUaPyFIskvSurDxVnzyIKgNqsQXlY_Fnzwi6tdK_kjZqv0Wg1U9bn8ZIgbNYKCYaj8Wyxd_yQlejJ3DBJ5GB4/s4032/Visita%20Domingas%2014-09-23%20(24).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF84uVKdbZUqO-vAVKcScSazCi6cK36euKb-PuLJuuG5eW4EB8NU9iSCiGyB4xIHghwF7OW4g__va_lqUYWLHLq3EYFBu7BG_uwkouc0wUaPyFIskvSurDxVnzyIKgNqsQXlY_Fnzwi6tdK_kjZqv0Wg1U9bn8ZIgbNYKCYaj8Wyxd_yQlejJ3DBJ5GB4/s320/Visita%20Domingas%2014-09-23%20(24).jpg" width="320" /></a></div><div><div><div><blockquote>"Eu sou uma trabalhadeira, procurei terra para trabalhar. Plantar verdura: coentro, cebolinha, pimentão, alface, couve, pimenta. Tudo eu vendia. Eu acho aqui um descanso. Meu esposo trabalha ainda. Eu digo: Meu velho, não trabalhe mais não que tu já tá muito velho, doente... Mas ele vai para o roçado trabalhar! É assim. E os meus filhos vêm ajudar meu esposo. Graças a Deus a gente tem um plantio ali. Tem pé de coqueiro, tem manga, laranja... É tanta da coisa plantada. Tá uma coisa linda! E lá tem uma casinha já. Cana. Tudo a gente planta. Agora está cheio de melancia. É assim", contou Maucina Varlerlei Silva.</blockquote></div><div><div><p><span style="white-space-collapse: preserve;">De acordo com o coordenador da CPT, Carlos Lima, a esperança é que a reintegração de posse seja suspensa antes do prazo dos 15 dias úteis, que começou ser contado desde o dia 12 de setembro. Enquanto isso não ocorre, a situação permanece tensa. </span></p><p><span style="white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p><span style="white-space-collapse: preserve;"><b>Assista o vídeo de Dona Maucina:</b></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Drn3B2oH7vY" width="320" youtube-src-id="Drn3B2oH7vY"></iframe></div><br /><span style="white-space-collapse: preserve;"><br /></span><p></p><p></p><div style="text-align: right;"><i style="white-space-collapse: preserve;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></div><div style="text-align: right;"><i style="white-space-collapse: preserve;"><span style="font-size: x-small;">Lara Tapety </span></i></div><span style="white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Ascom CPT/AL</span></i></div></span><p></p><div><br /></div></div></div></div></div></div>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-35612565806958275522023-09-15T16:14:00.002-03:002023-09-15T18:26:12.035-03:00Caminhada Cruz Sem Males anima a população de Porto de Pedras (AL) para a 34ª Romaria da Terra e das Águas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTsPbhK74nMSTVwVia4YAkmUlPlmGA32Ku_5XZ_09motO7vvgtKaI8p-fbHdJthjjEEMFhcAAE2MG3UGlw-RorJnqd96TmeM7UJqsqx03k87g_oL4l9LNoOhErwJtduvAcjtsQowxqopH7Fm9PpxMVcieF6BHLA05MiSrbMqcaY3CqSaVDxsEdQyTKrxY/s3576/Caminhada%20da%20Santa%20Cruz_14-09-23_por_Lara_Tapety%20(40).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2682" data-original-width="3576" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTsPbhK74nMSTVwVia4YAkmUlPlmGA32Ku_5XZ_09motO7vvgtKaI8p-fbHdJthjjEEMFhcAAE2MG3UGlw-RorJnqd96TmeM7UJqsqx03k87g_oL4l9LNoOhErwJtduvAcjtsQowxqopH7Fm9PpxMVcieF6BHLA05MiSrbMqcaY3CqSaVDxsEdQyTKrxY/s320/Caminhada%20da%20Santa%20Cruz_14-09-23_por_Lara_Tapety%20(40).jpg" width="320" /></a></div><div>A caminhada ocorrida nessa última quinta-feira, 14 de setembro, para acolher a cruz que é símbolo da Romaria da Terra e das Águas, contou com a participação de mais de 100 pessoas, que foram se somando aos poucos ao ato de penitência, da Igreja Matriz Nossa Senhora da Glória até o povoado da Lage, na cidade de Porto de Pedras (AL).</div><br />Realizada pela <a href="https://www.instagram.com/cptalagoasoficial" target="_blank">Comissão Pastoral da Terra (CPT)</a> junto à <a href="https://www.facebook.com/paroquiadeportodepedras/" target="_blank">Paróquia Nossa Senhora da Glória</a>, a caminhada Cruz Sem Males marcou o início da preparação da 34ª Romaria da Terra e das Águas, marcada para os dias 25 e 26 de novembro de 2023 no município do litoral norte alagoano. Produzida de forma artesanal e artística pelos monges da Catita, em 2002, a cruz percorrerá comunidades urbanas e rurais, onde será rezado o tríduo em preparação para a peregrinação. <br /><br />O padre Gilvan Neves, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Graça, no bairro da Levada, em Maceió, e assessor das Pastorais Sociais da Arquidiocese da capital, acompanhou a atividade do início ao fim, quando celebrou a missa na paróquia administrada pelo padre Antelmo Correia, que está em um retiro, mas fez questão de prestar apoio à iniciativa.<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7jJMpbdZ808fySg18tnFblvg-VuyUIXzHSNN0mk41V5QGo1dFGrwJCUGk6f8hTquXuTpinvDHtA30uXfWwejJcxhvmhDj4_9mE1dEin2cKknII4QWOqRW3q0MOgHLYllswRUk_5i0nb7v-JNcSUVAiD6XVaC8gucORBYY_eltybhTTLrfRg9a7_MOAW0/s4032/Caminhada%20da%20Santa%20Cruz_14-09-23_por_Lara_Tapety%20(59).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7jJMpbdZ808fySg18tnFblvg-VuyUIXzHSNN0mk41V5QGo1dFGrwJCUGk6f8hTquXuTpinvDHtA30uXfWwejJcxhvmhDj4_9mE1dEin2cKknII4QWOqRW3q0MOgHLYllswRUk_5i0nb7v-JNcSUVAiD6XVaC8gucORBYY_eltybhTTLrfRg9a7_MOAW0/s320/Caminhada%20da%20Santa%20Cruz_14-09-23_por_Lara_Tapety%20(59).jpg" width="320" /></a></div>A respeito da importância da caminhada, Pe. Gilvan disse: “O dia de hoje tem uma significância muito grande por conta da introdução da cruz da romaria, a cruz da Terra sem males, e ela é assumida pela comunidade e essa cruz deve passar por todas as comunidades como forma de preparação da Romaria da Terra e das Águas. E essa significância se deu de uma maneira mais forte porque a introdução da Santa Cruz aconteceu no dia em que a Igreja celebra a festa da exaltação da Santa Cruz”.<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv_TLepsXtfNk6EHJUToyfsdq47xrOqo3N3_-xswLcIJoXBMImBODTeBCx_xms5pakJaeea0ZLkX-JWYlmueA9waxl9a7zC5HkkQ0VHiHqrKsZvEhX8S7hPViDoj9TD0_d3HW-bQP_9wnmlvSgDf0wADUnBwD3b0CmI0k5BHC8Xkncj7TWwoHB6fhEeUs/s4032/Caminhada%20da%20Santa%20Cruz_14-09-23_por_Lara_Tapety%20(24).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv_TLepsXtfNk6EHJUToyfsdq47xrOqo3N3_-xswLcIJoXBMImBODTeBCx_xms5pakJaeea0ZLkX-JWYlmueA9waxl9a7zC5HkkQ0VHiHqrKsZvEhX8S7hPViDoj9TD0_d3HW-bQP_9wnmlvSgDf0wADUnBwD3b0CmI0k5BHC8Xkncj7TWwoHB6fhEeUs/s320/Caminhada%20da%20Santa%20Cruz_14-09-23_por_Lara_Tapety%20(24).jpg" width="320" /></a></div><br /> De acordo com o sacerdote, essa festa remonta ao século IV da Era Cristã e lembra que Cristo Jesus que morreu na cruz, para a salvação da humanidade. “Os Cristãos celebram o fato de que a cruz, que antigamente era um símbolo de maldição, é lugar onde Jesus Cristo vence a morte, vence nesse outro inimigo, e vai dizer para a gente que a Palavra de Deus para nós é a vida. E a cruz não é lugar de ficar, a cruz lugar de passagem, é lugar da ressurreição, é o lugar onde a gente se coloca como seguidor de Jesus Cristo, não é? É tanto que a palavra cruz em grego é <i>stavrós</i>, que quer dizer estar de prontidão. É se colocar atrás de Cristo, mas em pé, de prontidão viver, para enfrentar os conflitos da vida, enfrentar as misérias, as carências, as exclusões todas da vida da gente”, explicou. <br /><br />Para o Pe. Gilvan, a acolhida da Cruz Sem Males foi bonita, porque a comunidade de Porto de Pedras participou. “O povo participou, cantou, animou. Foi tudo muito bonito e significativo e oxalá que seja uma boa preparação para a 34ª Romaria, que tem o tema Mutirão pela Casa Comum: Em defesa da terra, da água e da vida”, concluiu. <br /><br />A 34ª Romaria da Terra e das Águas, motivada pela construção do Reino de Deus, está marcada para a noite do sábado, dia 25 de novembro, até o amanhecer do domingo, 26. São esperados mais mil romeiros e romeiras, vindos de diversas partes de Alagoas, além de convidados especiais.<div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></div><div><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Por: Lara Tapety - </span></i><i><span style="font-size: x-small;">Ascom CPT/AL</span></i></div></div></div></div><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">(Texto e imagens)</span></i></div><div style="text-align: right;"><br /></div>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-80162706312947806802023-09-14T00:12:00.012-03:002023-09-14T07:48:24.410-03:00Ocupação sem-terra de duas décadas recebe mandado de reintegração de posse em Porto de Pedras (AL)<i><span style="font-size: medium;">Famílias camponesas da comunidade Domingas resistem há mais de 20 anos na luta pela terra <br /></span></i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuHg-TxQno1bH6iU12Qp7e1auX92N_B0f-wppEDFIPaw8RO46da2w7I4u8kDryhWc1kR0Gcfdn1iDtsJ15rbW5zjzIIPvGmmH1_iyIbqIGUvA0lLb0dqZ2_rSKvL6NBZuAjik3H48ayBHTEdo_eq9RTIFnRvxCOgftnMuSeNh7l4R3GpG73yzJOMDffM0/s1599/reuniao%20pachamama%20em%20domingas.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1186" data-original-width="1599" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuHg-TxQno1bH6iU12Qp7e1auX92N_B0f-wppEDFIPaw8RO46da2w7I4u8kDryhWc1kR0Gcfdn1iDtsJ15rbW5zjzIIPvGmmH1_iyIbqIGUvA0lLb0dqZ2_rSKvL6NBZuAjik3H48ayBHTEdo_eq9RTIFnRvxCOgftnMuSeNh7l4R3GpG73yzJOMDffM0/s320/reuniao%20pachamama%20em%20domingas.jpeg" width="320" /></a><br /> <br />As famílias camponesas do acampamento Domingas, situado em Porto de Pedras, no litoral norte de Alagoas, receberam na terça-feira, 12, o mandado de reintegração de posse com o prazo de 15 dias para a desocupação voluntária da área. Há mais de 20 anos elas ocupam parte do imóvel rural denominado Recanto da Baianinhas. <br /><br /> Apesar de haver uma negociação em curso intermediada pelo Governo do Estado de Alagoas, através do Instituto de Terras e Reforma Agrária (Iteral), com a possibilidade da aquisição da área ocupada, o conflito no campo se intensificou. Os agricultores, acompanhados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), temem perder tudo o que têm para sobreviver e garantir o sustento de seus filhos e netos. <br /><blockquote>De acordo com o mandado assinado pelo juiz de direito José Afrânio dos Santos Oliveira: “No prazo, deverão retirar barracos e demais construções e fazer a colheita dos produtos por eles plantados, se houver, sem praticar qualquer tipo de danificação. Não realizada a desocupação de forma voluntária, ressalto que a reintegração será feita de forma compulsória com o uso da força policial, caso seja necessário". </blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHwAIWBkXnPoeOb0r2D72Manwm8slEGt4CBTl1N3STH5AXwpuIMYS_c7pzgs3KdQ9meNvTIM4CxS7HXzEiKXXHGS6pEi9XbDMug4U0A6J5xbhYPUShXcTNxotlcBG4D7WUfr0_L1JFbTURWQSNOIHQPQWYlY1Dcw4SKfKwr_3YhVtVjLbr3azP8u7kYD4/s1280/mandado%20de%20reintegracao%20de%20posse%20domingas.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="720" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHwAIWBkXnPoeOb0r2D72Manwm8slEGt4CBTl1N3STH5AXwpuIMYS_c7pzgs3KdQ9meNvTIM4CxS7HXzEiKXXHGS6pEi9XbDMug4U0A6J5xbhYPUShXcTNxotlcBG4D7WUfr0_L1JFbTURWQSNOIHQPQWYlY1Dcw4SKfKwr_3YhVtVjLbr3azP8u7kYD4/w130-h230/mandado%20de%20reintegracao%20de%20posse%20domingas.jpeg" width="130" /></a></div><br /><div>Diante da iminência de mais um caso de violência no campo, a CPT entrou em contato com o Iteral e com a Câmara de Conciliação Agrária, órgão do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).</div><br />O governo do estado busca uma solução com o proprietário do imóvel rural no sentido da aquisição da área. Já a Câmara de Conciliação Agrária do governo federal encaminhou <a href="https://drive.google.com/file/d/1RPZYMMG2T4hkSUdmUvj97rZ2lVohzNZ5/view?usp=sharing" target="_blank">ofício ao magistrado</a> solicitando atenção especial a situação das famílias acampadas e à <a href="https://drive.google.com/file/d/1nUQjm_5CU19BXGivaDOeFCugYPunSFbY/view?usp=sharing" target="_blank">defensoria pública</a> pedindo prestação de assistência jurídica urgente a elas. <br /><blockquote>No <a href="https://drive.google.com/file/d/1RPZYMMG2T4hkSUdmUvj97rZ2lVohzNZ5/view?usp=sharing" target="_blank">ofício </a>ao juiz, a diretora Maíra Coraci Diniz, escreve: “Esta Câmara de Conciliação Agrária foi informada que se trata de uma ocupação pacífica de famílias vulneráveis, compostas por muitos idosos e crianças, que estão cultivando alimentos em parte do terreno que estava sem nenhuma destinação. Tais famílias reivindicam o território para fins de reforma agrária, diante da alegação de que a área estava há anos sem destinação alguma”. </blockquote><b>Conflito no campo </b>– A situação das famílias camponesas da comunidade Domingas já foi comunicada pela CPT às autoridades anteriormente, inclusive, em denúncias de ameaças feitas por homens armados aos agricultores e as agricultoras. <br /><blockquote>“Antes era bem legal aqui. Mas hoje em dia a gente está passando por um problema sério. Muita ameaça. Os cabra [sic] chega aí com aquelas Hilux, três chegou, doze caras aí; da outra vez veio quatro (caminhonetes), tudo armado, com umas pistolas, dizendo: ‘Aqui é o pouco, e lá dentro tem muito, viu minha gente! Vocês têm 15 dias para desocupar isso aqui’. E passava cinco ou seis dias e voltava de novo. E a gente vive nesse tremendo medo - como diz a história - a gente está dormindo e quando escuta a zuada [sic] do carro já fica assustado”, conta o camponês Sebastião Domingos dos Santos. </blockquote>Conhecido como Báu, Sebastião mora há 10 anos no acampamento. Ele relata que saiu do corte de cana para trabalhar na roça. Lá, planta abacaxi, cana caiana, maracujá, macaxeira, entre outros alimentos. <br /><br />Aos 72 anos de idade, Maucina Varlerlei Silva, está há 20 anos em Domingas. A senhora alegre e cheia de vida adora trabalhar com hortaliças e frutas. Quando questionada como vendia seus produtos, Dona Maucina grita: <div><blockquote>“Bom dia Alagoas, olha eu! Olha a cebolinha! Olha o pimentão! Olha a pimenta! Quem vai querer? Chega para cá!”. O sonho de quem atingiu a chamada melhor idade no acampamento é a conquista da terra: “O meu sonho é eu ganhar, se eu tiver o merecimento, porque eu já estou assim né e talvez eu nem chegue lá. Mas eu peço a Jesus que faça eu alcançar a vitória de nós todos aqui”, disse. </blockquote>Além das pessoas que chegaram na área a partir da ocupação, há também quem vive ali desde antes da falência da fazenda. Esse último é o caso do senhor José Cícero de Araújo. “Meu filho mais velho está completando 34 anos e é o tempo que eu tenho aqui”, relata o ex-funcionário da fazenda. Inicialmente, ele trabalhava fazendo o coroamento e adubação de coqueiros e laranjeiras; depois, foi tratorista durante 15 anos. “Aí foi o tempo que a fazenda faliu e eu fiquei trabalhando na agricultura de enxada, fiquei trabalhando plantando roça. Quando o pessoal chegou, fiquei aqui”. O agricultor, que sequer recebeu alguma indenização pelo tempo de serviço, hoje planta uma variedade de produtos que é entregue para ser merenda de escolas da prefeitura do município e do estado. Entre os alimentos da roça de José Cícero estão macaxeira, banana prata, banana comprida, milho, feijão de corda e inhame. <br /><br />As famílias camponesas da comunidade Domingas produzem alimentos para subsistência e para alimentar a população da cidade. Elas sonham e vivem com fé da conquista da Terra Prometida.
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p><br /></o:p></p></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Lara Tapety - Ascom CPT/AL</span></i></div><br />Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6629686038696584573.post-52767947186161244832023-09-12T21:20:00.003-03:002023-09-13T13:33:59.974-03:00Encontro Estadual Juventude Camponesa da CPT em Alagoas debate memórias e lutas camponesas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1TQUg7d1cQ7ICAKwJkxe3_A8TBQo-_tvrQakPRPXEoHSfJ2l5gtBEHKchBs58zybQ7f8W6pPTboJN9h2A1woq3HXQuznhNkcckzAF6_bRQrFOz_jsRWD9-uUCIy94KLvDlCjGUIj12H_9D2XY5HFDMyJKqS6TXO5lCMMkGAGc6aTzYH64Ui_DT01kOnU/s4032/Encontro%20da%20Juventude%20Camponesa%2005%20a%2007-09-2023_Lara-Tapety%20(1).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1TQUg7d1cQ7ICAKwJkxe3_A8TBQo-_tvrQakPRPXEoHSfJ2l5gtBEHKchBs58zybQ7f8W6pPTboJN9h2A1woq3HXQuznhNkcckzAF6_bRQrFOz_jsRWD9-uUCIy94KLvDlCjGUIj12H_9D2XY5HFDMyJKqS6TXO5lCMMkGAGc6aTzYH64Ui_DT01kOnU/s320/Encontro%20da%20Juventude%20Camponesa%2005%20a%2007-09-2023_Lara-Tapety%20(1).jpg" width="320" /></a></div><p>Na última semana, entre os dias 05 e 07 de setembro,
aconteceu o Encontro Estadual Juventude Camponesa, realizado pela Comissão
Pastoral da Terra (CPT) de Alagoas, com a participação de jovens de 11
comunidades de todas as regiões do estado.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A programação contou com momentos de oração, mesa de abertura, palestras, diálogos, trabalhos em
grupo, exibição de filme e foi encerrada com a participação no 29º Grito dos Excluídos e Excluídas. No primeiro dia do encontro, Alane Lima, presidente do Memorial das
Ligas Camponesas, falou sobre história das Ligas Camponesas. Para ela, o resgate
da memória contribui para garantir uma luta camponesa contínua.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEgmjIf4q9jW6KWzgiFCXjZ-Cowf8TIChBsEZIDaY2ghFs-h_lR_puKZ30pHlR5afS4hVq1BsUTTi5xkjBLi3kVSr9Xf-mlHUxL1gWh8EO06XBUs4xogm4N2JJtk1O6QAamAZ-gSikOrSk0avLv_Z48iuK-dae90_USYpMG9RmP73Kre_4AgTP1NN5JzU/s4032/Encontro%20da%20Juventude%20Camponesa%2005%20a%2007-09-2023_Lara-Tapety%20(19).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEgmjIf4q9jW6KWzgiFCXjZ-Cowf8TIChBsEZIDaY2ghFs-h_lR_puKZ30pHlR5afS4hVq1BsUTTi5xkjBLi3kVSr9Xf-mlHUxL1gWh8EO06XBUs4xogm4N2JJtk1O6QAamAZ-gSikOrSk0avLv_Z48iuK-dae90_USYpMG9RmP73Kre_4AgTP1NN5JzU/s320/Encontro%20da%20Juventude%20Camponesa%2005%20a%2007-09-2023_Lara-Tapety%20(19).jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">“O público que a gente teve foi de adolescentes e jovens que
tem diversos perfis, uns com contanto de experiência no contexto organizativo,
outros não; mas todos com o desejo de aprender. Então, hoje foi muito
interessante, inclusive, a participação coletiva nos trabalhos em grupo, porque
quando a gente diminuiu o grupão e vai para os grupos menores a participação é
mais efetiva”, avaliou Alane.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Nos grupos de trabalho, os jovens responderam questões como
"o que é memória?", "o que é fazer memória?" e "por quê
lutas camponesas?". De acordo com Alane Lima, a diversidade foi garantida
na participação nos grupos, porque em todos eles havia jovens de diferentes
comunidades, áreas de assentamento e de acampamentos, e meninos e meninas. No
momento das apresentações, eles mostraram seus cartazes, onde registraram suas
reflexões.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMdtTBVnd1m0aOCuns7rrLiRog60SxfW51nRofMGW8Bj2zgYSE-2ua2nWWis4nACG6RjB8J_c5upYmmKWGC7iKAmRLttOma80yfqGQ9Yxoyw8-W6W00K_c5ym3rGBU6Ygw_d-MmPWCXvF_EmUlaqBR5Q5EWUmjhUAJOubjuwrf_PHWyGOZJiX4bhihPeA/s4032/Encontro%20da%20Juventude%20Camponesa%2005%20a%2007-09-2023_Lara-Tapety%20(6).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4032" data-original-width="3024" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMdtTBVnd1m0aOCuns7rrLiRog60SxfW51nRofMGW8Bj2zgYSE-2ua2nWWis4nACG6RjB8J_c5upYmmKWGC7iKAmRLttOma80yfqGQ9Yxoyw8-W6W00K_c5ym3rGBU6Ygw_d-MmPWCXvF_EmUlaqBR5Q5EWUmjhUAJOubjuwrf_PHWyGOZJiX4bhihPeA/s320/Encontro%20da%20Juventude%20Camponesa%2005%20a%2007-09-2023_Lara-Tapety%20(6).jpg" width="240" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal">A respeito da memória, um dos grupos escreveu: "A
memória tem um papel fundamental na aprendizagem, pois permite o
reaproveitamento das experiências do passado e do presente e ajuda a garantir a
continuidade do aprendizado. A memória é um processo ativo de codificação, armazenamento
e recuperação de nossas experiências". <o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj-TDFkYj-91SrzkRph5Pl-wLsLk9T824A1KrpIMsMbYw8NwtSKRy7iMhfq-BwDgYAbi2k6BBRdDAWqsZm8kUAuJsy0wB7nSIcZyIhOXqEop9CX7a2rGx-fD7IrjdclZqI0Bb4_B0eQWXZyboo27NzTzu3ahKATBmM2KsXoRHr5sItuyf14i-4vxfnEWI/s4032/Encontro%20da%20Juventude%20Camponesa%2005%20a%2007-09-2023_Lara-Tapety%20(9).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj-TDFkYj-91SrzkRph5Pl-wLsLk9T824A1KrpIMsMbYw8NwtSKRy7iMhfq-BwDgYAbi2k6BBRdDAWqsZm8kUAuJsy0wB7nSIcZyIhOXqEop9CX7a2rGx-fD7IrjdclZqI0Bb4_B0eQWXZyboo27NzTzu3ahKATBmM2KsXoRHr5sItuyf14i-4vxfnEWI/s320/Encontro%20da%20Juventude%20Camponesa%2005%20a%2007-09-2023_Lara-Tapety%20(9).jpg" width="320" /></a></div><p class="MsoNormal">"As lutas camponesas são movimentos de resistência e
luta por direitos protagonizados por trabalhadores rurais. Essas lutas podem
envolver questões como acesso à terra, reforma agrária, condições de trabalho e
direitos trabalhistas e sociais e igualdade no campo", responderam os
jovens mostrando outro um cartaz.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na perspectiva do tema do encontro – "Memória e lutas camponesas" – o segundo
dia de atividades contou com a explanação sobre a história da Pastoral da Terra. Houve, ainda, um resgate do que a Terra significa para os povos
indígenas – uma continuidade dos seus corpos. “Os indígenas e os povos
originários da natureza são uma coisa só”, explicou Carlos Lima, da coordenação
nacional da CPT.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">“Aquilo que os portugueses conseguiram fazer o seu projeto
de colonização que é apartar o homem e a mulher, as pessoas, da natureza; e
transformar a Terra, que é um bem comum, que é um bem natural, em uma
mercadoria. Quer dizer, a tentativa de converter a Terra em mercadoria, porque
a Terra vai sempre ter essa ligação essa dádiva que é produzir alimento e
garantir a vida da nossa espécie e, também, de todos os seres vivos que habitam
o planeta”, disse Carlos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Para o coordenador da CPT, o Encontro da Juventude Camponesa
possibilita a formação de novas lideranças para dar continuidade à luta. “Foi
um momento muito bom, assim uma participação muito boa, que finalizou o
encontro com a participação no Grito. Isso foi extraordinário!”, concluiu.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Lara Tapety</span></i></div><i><div style="text-align: right;"><i><span style="font-size: x-small;">Ascom CPT/AL</span></i></div></i><p></p>Assessoria de Comunicação CPT-ALhttp://www.blogger.com/profile/18090581150865224859noreply@blogger.com0